Congresso dos EUA não deve influenciar decisão sobre a Andretti

terça-feira, 14 de maio de 2024 às 9:48

Andretti-Cadillac

A Fórmula 1, e não o Congresso dos EUA, deveria ter controle total sobre quais equipes podem correr na principal categoria do automobilismo.

Essa é a posição de Alessandro Alunni Bravi, porta-voz da equipe Sauber, agora 100% controlada pela Audi.

Recentemente, com a Andretti-Cadillac excluída da F1 pela Liberty Media, proprietária dos direitos comerciais, foi lançada uma investigação oficial do Congresso dos EUA sobre a atitude “semelhante a um cartel”.

“Eu não estou muito familiarizado com o sistema judicial dos EUA”, insiste o chefe da Williams, James Vowles. “O que posso afirmar é que houve um devido processo concluído pela FIA e pela FOM, e não temos nenhuma influência sobre isso”.

Mike Krack, da Aston Martin, concorda: “Somos realmente passageiros nisso. Também acabamos de ler na internet, entre as histórias de (Adrian) Newey, então não posso acrescentar mais nada”.

Entretanto, Andretti e General Motors insistem que a oposição das equipes existentes nos bastidores pelo menos contribuiu para a decisão da F1 de impedir sua entrada por enquanto.

Alunni Bravi acrescentou: “Eu entendo que pode ser importante para um governo apoiar empresas em seu próprio país, mas acredito que essa é uma questão que deve ser respondida por aqueles na F1 que têm o direito de tomar tais decisões”.

“Só porque temos três corridas nos EUA e muitas empresas americanas estão envolvidas na F1 não significa automaticamente que também precisamos de uma equipe americana. E já temos isso de qualquer maneira – a Haas”.

“Ao mesmo tempo, não temos uma única equipe da Arábia Saudita ou do Catar, apesar de também corrermos lá”, concluiu Alunni Bravi.

 

LS - www.autoracing.com.br

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