Comissários pedem revisão após susto na relargada

GP da Austrália

Os comissários da Fórmula 1 pediram uma revisão do procedimento de volta de formação atrás do safety car após o GP da Austrália.

Depois que o acidente de Alex Albon provocou a bandeira vermelha, os carros retornaram ao pitlane.

Com a pista liberada, Lewis Hamilton liderou o pelotão em uma volta de formação para a segunda largada parada, que foi usada por opção da direção de prova.

Entretanto, uma diferença de velocidade nessa volta quase causou um grande acidente na curva 6, onde alguns carros quase pararam enquanto outros se aproximavam a 200 km/h.

No incidente, Lando Norris, Oscar Piastri, Esteban Ocon, Sergio Perez e Carlos Sainz frearam para manter suas posições na ordem.

Sem saber disso, Zhou Guanyu, Valtteri Bottas, Logan Sargeant e Kevin Magnussen chegaram à curva em alta velocidade e foram forçados a tomar ações evasivas, com Magnussen indo para a grama.

Os comissários decidiram não punir nenhum piloto, mas explicaram que o incidente foi provocado inadvertidamente pela saída lenta de George Russell do pitlane.

“O carro 63 saiu lentamente dos pits e acelerou para se aproximar. Com isso, os outros carros atrás dele tiveram sua saída do pitlane atrasada e também aceleraram”, explicou o veredicto dos comissários, acrescentando que “não foi de maneira nenhuma uma situação ideal do ponto de vista da segurança”.

Na opinião dos comissários, “parte do problema é o regulamento permitindo que o carro líder dite o ritmo mesmo quando a relargada é parada no grid (e não em movimento)”.

Eles pediram que os dirigentes da F1 e a FIA analisem o cenário “para ver se isso é adequado em uma relargada dessa natureza” em futuros GPs.