Colapinto pode ajudar a reviver GP da Argentina

GP da Argentina – 1998

A melhoria das condições econômicas e a estreia meteórica de Franco Colapinto deram nova vida às aspirações da Argentina na Fórmula 1.

Apoiado por vários patrocinadores argentinos que pagam cerca de $500 mil por corrida para a Williams, Colapinto recentemente substituiu Logan Sargeant e causou um impacto imediato na categoria.

Miguel Angel Guerra, ex-piloto argentino de F1, acha que Colapinto pode ter um efeito semelhante ao de Max Verstappen, mas desta vez em seu país, fora do calendário da F1 desde 1998.

“Temos um piloto impressionante agora”, disse ele à icônica revista esportiva argentina El Grafico. “Ele é o Verstappen argentino. Qualquer chefe de equipe astuto deveria estar conversando com Colapinto”.

Desde que a Argentina perdeu seu GP, a situação econômica do país piorou drasticamente. No entanto, agora há sinais claros de recuperação desde a eleição do presidente Javier Milei no ano passado.

“A Argentina está pronta para o retorno da F1”, declarou Daniel Scioli, ministro dos esportes argentino.

“Um GP é um evento global. Proporciona empregos, turistas internacionais e moeda estrangeira. As condições estão aí para nós, assim como os investimentos privados que financiarão o evento”.

“Os argentinos voltaram a visar a categoria máxima do automobilismo devido ao fenômeno Colapinto. Tenho conversado com o presidente Milei sobre trazer a F1 de volta à Argentina”.