Cinco pilotos lideraram movimento por boicote em Jeddah

domingo, 27 de março de 2022 às 9:15

Lewis Hamilton e Pierre Gasly

O dia de classificação pode ter sido livre de explosões, mas é evidente que as discussões sobre se a Arábia Saudita deveria mesmo estar no calendário de F1 irão decorrer.

Após os ataques de sexta-feira, em que o número de mísseis e drones dentro de uma longa lente de câmara do circuito de Jeddah acabou por contar 16, o rumor sussurrado no paddock é de que os oficiais sauditas tinham avisado que cancelar a corrida iria significar mais problemas do que mantê-la.

“Haveria mesmo ameaças de que seriam proibidos de sair do país e de que os carros seriam confiscados?”, perguntou o jornalista veterano do jornal suíço Blick, Roger Benoit. “Os chefes de equipe não quiseram comentar ou confirmar esta história, mas já não há dúvidas de que a Fórmula 1 se tornou uma empresa sedenta por dinheiro”.

Depois de os chefes de equipe terem inicialmente concordado com os membros da corrida e do governo em continuar a correr, os 20 pilotos reuniram-se separadamente – e as fontes indicam que foram na realidade unânimes em querer ir para casa.

O jornal italiano La Gazzetta dello Sport relata que pelo menos cinco lideravam o movimento de boicote – Lewis Hamilton, George Russell, Fernando Alonso, Pierre Gasly e Lance Stroll.

O francês Gasly não negou que foi uma das vozes mais fortes entre os pilotos, insistindo à RTBF: “Não me compete revelar certos segredos políticos”.

EB - www.autoracing.com.br

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