Chefes de equipe querem revisão do sistema de pontuação

segunda-feira, 10 de outubro de 2022 às 10:58

GP do Japão

Após o GP do Japão, ninguém sabia com certeza se Max Verstappen realmente havia conquistado o bicampeonato mundial.

As equipes acreditavam que menos pontos seriam distribuídos por causa da corrida encurtada.

Essa regra foi alterada no ano passado depois do fiasco do GP da Bélgica, quando apenas duas voltas foram completadas atrás do safety car e o número total de pontos foi dado.

Com Charles Leclerc caindo para terceiro atrás de Sergio Perez após uma punição, parecia que Verstappen ficaria a um ponto do título com a quantia reduzida.

Entretanto, o texto do novo regulamento só afirma que os pontos seriam distribuídos com um critério, baseado na distância percorrida, se uma prova “não puder continuar”.

Como o GP do Japão foi interrompido e depois continuou até o limite de três horas, isso foi considerado suficiente para a pontuação total.

Apesar das regras terem sido aplicadas corretamente, Andreas Seidl, chefe da McLaren, diz que a brecha não era o que as equipes imaginavam com a mudança após o GP da Bélgica.

“No fim da contas, não era o que todos nós tínhamos em mente. Essa não era a intenção da FIA e das equipes”, declarou Seidl.

“Porém, parece que todos nós deixamos passar esta brecha, portanto somos todos responsáveis e isso significa que deveríamos tentar fazer um trabalho melhor da próxima vez”.

De acordo com as regras atuais, uma corrida teoricamente poderia ser interrompida, reiniciada e ter três voltas para que os pontos totais fossem dados.

Mattia Binotto, chefe da Ferrari, concorda com o ponto de vista de Seidl de que as equipes deveriam analisar a intenção do regulamento, tendo aceitado que a FIA aplicou o procedimento certo em Suzuka.

Ele disse à mídia: “Eu preciso checar com nosso pessoal esportivo qual foi o entendimento claro e a conclusão pela maneira como as regras foram escritas e interpretadas”.

“É um detalhe que eu acredito que agora deve ser esclarecido para o futuro. Qual é a verdadeira intenção? O que nós deveríamos fazer? Está claro o suficiente?”

“Contudo, eu também não estou preocupado ou desapontado demais com isso. Aceito o modo como a FIA interpretou, vamos rever e discutir”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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