Chefe da Honda acha que retorno total à F1 é possível

sábado, 9 de outubro de 2021 às 9:00

Red Bull-Honda

A Honda pode já se ter arrependido de ter saído da Fórmula 1 no final do ano. A Red Bull surgiu na Turquia este fim de semana com uma pintura branca especial em homenagem para o sua parceira de motores.

Ao mesmo tempo, a bebida energética e as empresas japonesas emitiram uma declaração delineando a “nova e fascinante viagem” que a Red Bull e a Honda estão prestes a empreender.

Anteriormente, o plano era simplesmente que a Red Bull assumisse o IP do motor da Honda, a fim de a fazê-lo sozinha na Fórmula 1 com a sua subsidiária Red Bull Powertrains.

Mas agora, a Honda comprometeu-se a montar os motores da Red Bull em 2022, bem como a fornecer “apoio de engenharia à pista e assistência na operação de corridas”. Não só isso, a Red Bull e a Honda continuarão a colaborar na área de desenvolvimento de pilotos, bem como a expandir para “várias formas de automobilismo”.

A implicação óbvia é que a Honda pode estar agora recuando agressivamente na sua decisão de abandonar completamente a Fórmula 1 no final desta temporada. “Pessoalmente acho que a Honda voltará à Fórmula 1”, disse na Turquia Masashi Yamamoto, diretor de Fórmula 1 da Honda.

A direção superior da Honda disse que quer deixar a F1 para se concentrar na neutralidade de carbono. Yamamoto, contudo, disse à revista holandesa Formule 1: “Se isto correr bem, haverá certamente pessoas dentro da empresa que quererão voltar à Fórmula 1”.

Ele salienta que a relação entre Red Bull e Honda permanece “muito próxima”, como é demonstrado pela especial pintura branca deste fim de semana e pelo novo acordo. “Isso (a pintura) é principalmente para os fãs”, comentou Yamamoto. “Mas também mostra o apreço da Red Bull por nós”.

Franz Tost, chefe da segunda equipe da Red Bull, a AlphaTauri, admite que alguns na Honda estão desapontados com a decisão de deixar a F1. “Não posso falar em nome da direção e do conselho de administração da Honda”, declarou ele na sexta-feira.

“Mas como sabem, nas grandes fabricantes há algumas pessoas, alguns gestores que ficaram felizes por fazer a Fórmula 1 e outros que pensam que a empresa deve ir noutra direção. Se a Honda vai voltar, não sei”, acrescentou Tost.

EB - www.autoracing.com.br

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