Chefe da Alpine fala sobre a rejeição da Andretti
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024 às 9:55O novo chefe da Alpine, Bruno Famin, insistiu que a equipe está aberta à adição de uma 11ª competidora no grid, mas que a decisão cabe à Formula One Management.
Famin, que passou a segunda metade da temporada passada como chefe provisório após a demissão de Otmar Szafnauaer no GP da Bélgica, é o primeiro a falar sobre a notícia de que a Andretti-Cadillac foi rejeitada pelo menos até 2028.
A equipe americana tinha planos ambiciosos de ingressar no grid e recebeu luz verde da FIA após duas fases iniciais do processo de inscrição, mas após uma análise comercial da FOM, a Andretti foi recusada.
Foi um resultado doloroso para a Andretti, que pretendia entrar no próximo ano ou em 2026 comprando motores até que a General Motors e a Cadillac estivessem prontas para fornecer sua própria unidade de potência a partir de 2028.
A Andretti enfrentou forte oposição das equipes atuais quando o tema foi discutido na temporada passada, mas ficou claro que a Alpine tinha um acordo com a equipe para preencher a lacuna inicial das UPs.
“Nós sempre dissemos que receberíamos uma 11ª equipe se ela agregasse valor ao campeonato”, disse Famin à mídia.
“Porém, a FOM é que pode julgar isso. A responsabilidade é deles porque são os promotores da categoria. Eles tomaram a decisão nós estamos ouvindo. Isso é tudo”.
Sobre as aparentes ligações com a Andretti e se a equipe americana poderia ter entrado com a ajuda da Alpine, Famin admitiu: “Não sabemos”.
“Tivemos algumas conversas e sempre dissemos que voltaríamos a conversar se eles tivessem uma garantia. Era uma opção, mas não havíamos decidido nada”.
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