CEO orgulhoso por ter mantido a Renault na F1

Luca de Meo

A Alpine ainda está no caminho certo para vencer corridas na Fórmula 1, de acordo com Luca de Meo, CEO da Renault.

Quando o italiano trocou o grupo Volkswagen pela Renault em 2020, ele encontrou uma equipe de gerenciamento que havia efetivamente decidido tirar a gigante francesa da F1.

“Sim, eu fui informado que a Renault deixaria a categoria”, disse ele ao Le Journal de l’Automobile. “Eles haviam construído uma bela história de 40 anos no esporte, então eu fui fortemente contra isso. Eu nunca quis cavar o túmulo da Renault na F1”.

A solução foi renomear a equipe baseada no Reino Unido como Alpine.

“Nós melhoramos bastante e trouxemos uma equipe de gerenciamento sólida com Otmar Szafnauer no topo”, acrescentou de Meo.

Alguns acreditam que a Renault se estagnou na F1, já que fica perpetuamente atrás das equipes de ponta e possui o motor menos potente do grid.

De Meo insiste: “Nós temos um plano a longo prazo. Queremos vencer uma corrida dentro de 100 GPs. Já estamos perto dos três primeiros, mas você precisa de muita sorte mesmo tendo uma boa chance de vencer. Também podemos ver isso com o Paris Saint-Germain na Champions League”.

De qualquer maneira, de Meo está orgulhoso do status da Renault na F1.

“Nós somos uma das únicas equipes que constrói todas as partes do carro sozinha”, disse ele. “As pessoas talvez vejam isso como desperdício de dinheiro, mas a competitividade do esporte é fundamental para nossa marca”.