CEO concorda com a FIA: Fórmula E não é categoria de acesso para a F1

Fórmula E

Alejandro Agag concorda com a decisão da FIA de omitir a Fórmula E da lista de categorias que podem qualificar um piloto para receber a superlicença para competir na Fórmula 1. Segundo o CEO, o novo campeonato de carros elétricos não é uma categoria de acesso, como por exemplo a GP2 e a F-Renault 3.5.

“Eu acho que foi uma escolha muito lógica da federação”, disse ele. “A nossa categoria não é usada para preparar os pilotos para a F1, porque não somos parte dessa pirâmide. A FE é algo totalmente diferente na paisagem do automobilismo. O que poderíamos ver no futuro é um campeonato que qualifique pilotos para competir aqui”.

Agag acrescentou que ele está feliz com a forma como a série está se configurando financeiramente em sua primeira temporada. “Em termos de exposição da marca, o valor recolhido nas três primeiras corridas é maior do que 150 milhões de dólares, enquanto que o valor de espaços publicitários televisivos, se eles foram adquiridos, é de 41.3 milhões”, explicou.

‘Estou muito feliz com este começo. Não é apenas um sentimento pessoal, mas o resultado da análise dos dados coletados até agora por empresas independentes”, finalizou o CEO da Fórmula E, que teve 56 milhões de espectadores em suas três primeiras etapas.