Carros de rua – Revisão de amortecedores garante segurança e conforto durante viagem de férias

domingo, 14 de julho de 2013 às 7:48

amortecedor

Julho é um mês de aumento considerável de carros na estrada. Para garantir folgas e férias escolares com segurança e evitar contratempos, a Monroe, especializada em fabricação e desenvolvimento de amortecedores, alerta motoristas sobre os itens do sistema de suspensão que devem ser checados antes de colocar o carro na estrada.

“O amortecedor é um dos principais itens de segurança do automóvel e quando desgastado pode oferecer riscos para os ocupantes do veículo”, alerta Juliano Caretta, Coordenador de Treinamento Técnico da Monroe. A peça controla a movimentação das molas da suspensão e mantém os pneus em contato permanente com o solo, proporcionando estabilidade, segurança, conforto e boa dirigibilidade.

Em média, o prazo indicado para a verificação é de aproximadamente 10.000 quilômetros e troca preventiva do equipamento aos 40.000 quilômetros rodados. No entanto, esse período pode variar de acordo com as condições de uso do automóvel. Veículos que trafegam em estradas bem pavimentadas tendem a apresentar menor desgaste do que os carros que circulam na cidade.

Segundo testes realizados pela Monroe, um amortecedor se movimenta em média 2.600 vezes aproximadamente por quilometro rodado. “Fazendo uma projeção de 40.000 quilômetros de uso em estradas em boas e más condições, afirmamos que os amortecedores se movimentaram cerca de 104 milhões de vezes durante o seu trabalho. Ou seja, a vida útil do amortecedor está diretamente relacionada com as condições de uso do veículo”, explica o especialista.

Já para os demais itens da suspensão, a Monroe Axios, líder na produção de borrachas e componentes para suspensão, recomenda realizar as revisões periódicas no máximo a cada 10.000 quilômetros, quando perceber qualquer problema na suspensão, ou ainda, conforme especificações do fabricante. Se constatado defeitos na peça, a substituição deverá ser realizada imediatamente.

Ao realizar a substituição desses componentes, é importante consultar o fabricante sobre a aplicação correta para cada tipo de veículo. Apesar de semelhantes, as peças têm diferenças no tamanho, na flexibilidade da borracha, no sistema de fixação e no ângulo de encaixe.

Segurança em risco
De acordo com testes realizados pela Monroe, o amortecedor desgastado ou recondicionado pode comprometer a capacidade de frenagem do automóvel, chegando a aumentar em mais de 2,5 metros o espaço necessário para frear, caso esteja rodando em uma velocidade de 80 quilômetros por hora.

Outro ponto crítico está relacionado ao excesso de trepidações, que torna a viagem incômoda. O amortecedor com apenas 50% de eficiência pode aumentar em 26% o cansaço do motorista, elevando consideravelmente o risco de acidentes. Além disso, durante uma viagem, as oscilações do feixe de luz do farol podem ofuscar a visão do condutor que trafega em um via contrária. Vale ressaltar que peças recondicionadas ou remanufaturadas oferecem riscos de acidentes, pois são peças reaproveitadas e com tempo excessivo de uso.

EB - www.autoracing.com.br

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