Carros de rua – Inflação do Carro tem segunda queda no ano

sábado, 14 de setembro de 2013 às 9:45
Inflação do Carro

Inflação do Carro

Ficou mais barato andar de carro em agosto. A Inflação do Carro da Agência AutoInforme registrou queda de 0,27% nos preços de peças, serviços, combustíveis, seguros e impostos de circulação. No acumulado do ano a Inflação do Carro é de 3,8%, índice superior ao IPC da FIPE, que acumula alta de 1,99% de janeiro a agosto. Os combustíveis tiveram participação direta no resultado. A gasolina ficou 1,43% mais barata e o etanol teve queda ainda mais acentuada: 2,3%.

Na média os preços da gasolina e do etanol caíram 2% no mês.

Os combustíveis são os itens que mais pesam no bolso do consumidor: tem uma participação de 30% do total de gastos que o motorista tem para andar de carro e fazer a manutenção preventiva.

Foi a quinta queda mensal seguida de preço da gasolina e do etanol, no entanto, no acumulado do ano eles ainda estão 1,6% mais caros.

O setor de serviços é o que mais tem pesado no bolso do motorista.

A alta dos preços dos serviços automotivos até agosto é de 4,9%.

A lavagem simples do carro foi o item que mais subiu: 13,6% no ano.

Outro item que teve alta expressiva foi o estacionamento: 5,1%.

Confira a tabela abaixo que mostra os índices apurados em agosto e no acumulado do ano.

Itens que mais subiram em agosto

Itens Variação %
Mão-de-obra / Revisões 1,33
Franquia 1,26
Filtro de combustível 0,88

Itens que mais caíram em agosto

Itens Variação %
Álcool -2,30
Gasolina -1,43
Óleo motor -0,33
Correia dentada -0,32

Itens que mais subiram no ano

Itens Variação % acumulado %
Lavagem simples 0,52 13,61
Franquia 1,26 5,92
Estacionamento p/ 2 horas 0,62 5,16

 

Inadimplência recua e recursos liberados para financiamento de veículos apresentam alta em julho, aponta ANEF

Os números de financiamentos de veículos deram sinal de reação no mês de julho, apresentando ligeira queda dos índices de inadimplência, além de aumento na liberação de recursos pelos bancos de montadora. Na avaliação da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), esses podem ser indícios de que o cenário de cautela dos mercados, no Brasil e no exterior, poderá ser mais favorável até o fim do ano, ao menos para o setor de financiamento automotivo.

O saldo total da carteira de financiamentos para a aquisição de veículos apresentou em julho redução de 0,5%, atingindo R$ 234,1 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2012, quando alcançou R$ 244,3 bi, a redução foi de 4,2%.

Sobre a liberação de recursos, foram concedidos R$ 9,6 bilhões em julho, volume 8,9% superior a junho, que registrou R$ 8,8 bilhões. Em relação a igual mês do ano passado, com R$ 10,05 bilhões liberados, houve queda de 4,4%.

Ainda sobre julho, os associados da ANEF praticaram uma taxa média mensal de juros de 1,25% a.m, 0,2 p.p abaixo da efetivada em junho, que foi 1,23%. A taxa média anual foi de 16,08%, ao passo que em junho havia sido de 15,80%. Enquanto isso, a ponderação média das taxas praticadas pelo mercado (bancos de varejo) no financiamento de veículos passou de 1,50% a.m e 19,5% a.a, para 1,55% a.m e 20,3% a.a, respectivamente, no CDC para pessoa física. No CDC para pessoa jurídica, as taxas mantiveram-se estáveis em 1,27% a.m e 16,4% a.a. A Selic apresentou alta no período, de 0,64% a.m para 0,68% a.m e de 8% a.a para 8,50% a.a.

Inadimplência
A falta de pagamento de contratos de financiamento (CDC) acima de 90 dias, no caso de pessoa física, apresentou queda de 0,1 p.p em julho, ficando em 6,0%. Os atrasos acima de 30 dias mantiveram-se estáveis em 8,2%.

Para o presidente da ANEF, Décio Carbonari de Almeida, a tendência contínua de queda de inadimplência que está sendo verificada é o principal indício de uma maior amplitude na liberação de crédito. “As curvas de inadimplência das instituições estão baixando. Com isso, a maior rigidez nas avaliações de crédito deve ser diminuída”, avalia o executivo.

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