Calendário de 2023 deverá diminuir para 23 corridas

GP da China – 2019

O calendário de 2023 da Fórmula 1 deverá ter uma etapa a menos do que o planejado.

A categoria apresentou seu calendário com 24 eventos para o próximo ano, incluindo o retorno da China – que não sedia um GP desde o surgimento da covid no início de 2020.

Entretanto, de acordo com a Auto Motor und Sport, a política atual de “covid zero” da China tornará quase impossível organizar uma corrida de F1.

“Também não há um candidato a substituir Xangai”, alegou o correspondente Tobias Gruner. “O cancelamento significaria um intervalo de quatro semanas logo após a terceira prova em Melbourne”.

“Portanto, comenta-se que a F1 já está discutindo a possibilidade de colocar Baku na data da China”.

Uma redução de 24 para 23 GPs provavelmente vai agradar as equipes de F1.

“Existe um risco de nós chegarmos a um penhasco e cairmos no abismo”, disse Gunther Steiner, chefe da Haas, ao ser questionado se 24 corridas por temporada é demais.

Também falando no evento de lançamento do GP de Las Vegas, Jost Capito, chefe da Williams, concorda.

“Eu acho que 24 corridas é muito para as equipes”, declarou ele ao De Telegraaf. “Nós temos 22 neste ano e você já pode ver que a fadiga está afetando as equipes. Todos estão ansiosos pelo fim da temporada agora”.

Kevin Magnussen, da Haas, admite: “Eu tenho uma filha pequena em casa e este ano é a temporada mais dura que já fiz com 22 provas no mundo todo”.

Steiner explicou: “Desde que a Liberty Media assumiu, muitas coisas mudaram para melhor, mas nós não podemos continuar crescendo”.

“Temos 24 corridas agora e deveríamos manter assim por enquanto ao invés de tentar colocar 27 porque isso é demais. Nós precisamos nos estabilizar”.