Cada vez mais mecânicos estão desistindo da F1

domingo, 29 de setembro de 2024 às 10:10

Oscar Piastri

Para muitos, trabalhar na Fórmula 1 é o seu grande sonho: viajar pelo mundo, trabalhar junto com as maiores estrelas, assistir de perto um GP e, quem sabe, ganhar muito dinheiro. Porém, um trabalho na F1 também tem seu lado negativo: é muito árduo, onde por muitos dias você fica longe de casa e da família.

Depois de um mês de férias devido às mudanças no calendário de 2024, quando a competição recomeçar, no dia 20 de outubro, no Circuito das Américas, será intensa não só para os pilotos, mas também para os mecânicos e o engenheiros no paddock.

Os seis GPs restantes foram divididos em duas rodadas triplas, já que o grid passará primeiro pelos EUA, México e depois por São Paulo, para depois terminar a temporada com os finais de semana de Las Vegas, Catar e Abu Dhabi.

Enquanto os pilotos e chefes de equipe costumam viajar pelo mundo em jatos particulares e cheios de luxo, outros trabalhadores não têm essa sorte. Segundo o jornal Blick, cada vez mais mecânicos estão fartos de todas as viagens e trabalho duro, optando por salvar seus casamentos em vez de voar mais uma vez para o Catar com Max Verstappen ou Lando Norris.

O jornal suíço cita um chefe de equipe anônimo: “Temos agora duas equipes (de mecânicos), que se alternam. Caso contrário, o stress não pode ser absorvido. Sim, o nosso pessoal está realmente no seu limite”.

Em 2025, serão novamente 24 finais de semana na programação. Não é segredo que não só os trabalhadores, mas também os pilotos gostariam de ver reduzido o número de GPs. O tricampeão Max Verstappen é, por exemplo, um grande defensor disso, porque também quer estar com sua família e entes queridos com mais frequência.

EB - www.autoracing.com.br

Tags
, , , , , , , ,

ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.