Brundle não considera domínio de Verstappen “tedioso”

Max Verstappen

Martin Brundle discorda da ideia de que o domínio de Max Verstappen até agora na temporada 2023 da Fórmula 1 é “tedioso”.

O holandês lidera o campeonato de pilotos após conquistar sua terceira vitória do ano no GP de Miami, ampliando sua vantagem sobre o companheiro Sergio Perez para 14 pontos.

“Eu acho que, ao longo de uma temporada, todos nós sabemos que Max estará lá todos os dias”, comentou Brundle no podcast da Sky Sports F1.

“No sábado (em Miami), Sergio disse em seu próprio boletim ‘eu não estou pilotando bem’, e é um indicativo do que vai acontecer”.

“Se você olhar a pontuação do ano passado, Max tinha menos por causa de falta de confiabilidade nas primeiras etapas, e veja onde terminou no fim da temporada”.

“Max terá uma resposta todos os dias e pode se recuperar de um nono lugar no grid melhor do que Sergio, a menos que a confiabilidade entre na jogada”.

“Nós já vimos o que está acontecendo no passado, talvez em 1988 com (Ayrton) Senna e (Alain) Prost. Se você não vence, precisa chegar em segundo porque é o que está disponível quando tem um carro dominante – primeiro e segundo”.

“Você não pode se dar ao luxo de perder segundas posições porque terá dificuldades para se recuperar naquele ponto, é o que estamos vendo aqui”.

“Sergio está fazendo um ótimo trabalho – ele elevou seu nível, parece trabalhar melhor com seu carro, mas nós estamos em uma fase de Max Verstappen dominante”.

Brundle acredita que os fãs da F1 deveriam “aceitar” o domínio atual de Verstappen e da Red Bull ao invés de criticá-lo.

“Nós estamos testemunhando algo especial e incrível, então eu não sei por que precisamos esconder isso ou falar que é tedioso”, acrescentou Brundle.

“Verstappen é extraordinário no controle de um carro de F1 bastante desafiador. A questão na categoria não é o menor denominador comum, e sim a excelência”.

“Todos precisam elevar seu nível e eles vão conseguir, encontrarão uma maneira. Nós sabemos que esses ciclos de domínio terminam, portanto creio que deveríamos aceitar e apreciar”.