Brown: Verstappen deve ficar na Red Bull, não ir para a Mercedes
domingo, 4 de maio de 2025 às 9:55
Zak Brown e Max Verstappen
O CEO da McLaren, Zak Brown, expressou não estar surpreso com a recente queda de desempenho e eficiência nos boxes da Red Bull, ao mesmo tempo em que revelou sua preferência pela permanência de Max Verstappen na equipe em vez de se juntar a rivais como a Mercedes.
Há pouco mais de um ano, quando a Red Bull começou a lidar com turbulências políticas e escândalos, Verstappen ainda dominava o campeonato. Desde então, figuras-chave como Adrian Newey saíram, e a transferência de Jonathan Wheatley para a Audi tem sido associada aos pit stops mais lentos, aos problemas operacionais e aos erros da Red Bull.
“Se você perde homens como Adrian Newey, Rob Marshall, Jonathan Wheatley e provavelmente mais pessoas, isso (queda) não é tão estranho”, disse Brown ao jornal De Telegraaf. “Pelo que li, a Red Bull está basicamente dizendo que não fazem falta. Mas parece que fazem”.
Brown, em particular, destacou o impacto do ex-designer da Red Bull, Rob Marshall, agora designer-chefe da McLaren. “Rob Marshall está conosco como designer-chefe e é um engenheiro muito inteligente”, declarou ele. “Eu consigo ver exatamente o que ele trouxe para a nossa equipe. Ele está fazendo um trabalho fantástico”.
Apesar dos desafios da Red Bull, Brown reconheceu o valor duradouro de Verstappen, afirmando: “Se você me perguntar agora, na situação atual, eu preferiria ver Max pilotando pela Red Bull do que pela Mercedes”.
Uma possível transferência de Verstappen para a Mercedes pode coincidir com fortes especulações de que a equipe alemã se destacará sob o regulamento de motores de 2026, enquanto a Red Bull embarca na produção de seus próprios motores com a Ford.
“Há muita conversa sobre os motores no próximo ano, mas ninguém pode ter certeza de quem está na melhor posição”, comentou Brown. “O que posso dizer é que tenho uma confiança incrível na Mercedes”.
Ele apontou a pressão da Red Bull por mudanças de última hora no regulamento de 2026 como um sinal de preocupação, observando: “Se você acha que é competitivo, não quer mudar nada. Vejo que a Mercedes parece muito confortável”.
Brown admitiu ter contatado a equipe de Verstappen no início deste ano, uma ligação que Verstappen disse brincando que terminou quando seu empresário citou números exorbitantes. “É meu trabalho explorar o mercado e saber o que está acontecendo”, explicou Brown.
“Não podemos esquecer que, naquela época, eu também estava negociando com meu próprio piloto (Oscar Piastri) sobre um novo contrato. Eu queria poder estimar se uma possível pedra cairia, o que poderia causar um efeito dominó. Porque isso poderia reacender o interesse no meu piloto. Foi por isso que fiz algumas perguntas”, prosseguiu.
Quanto ao alto preço da contratação de Verstappen, ele acrescentou, rindo: “Deixe-me colocar desta forma. Durante o telefonema, obtive a informação que precisava”.
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