Brown pede mais liberdade técnica com o teto orçamentário

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022 às 9:19

Zak Brown

Zak Brown, CEO da McLaren, pediu mais liberdade técnica para as equipes de Fórmula 1 agora que a categoria tem um teto orçamentário.

A partir de 2021, as equipes ficaram limitadas na quantidade de dinheiro que podem gastar no desenvolvimento do carro em uma temporada, apesar de haver algumas exceções – incluindo o salário dos três principais funcionários de cada uma.

Em 2021, as equipes puderam gastar $145 milhões, mas o limite está sendo gradualmente reduzido ano a ano. Em 2022, ele baixou para $140 milhões antes de um aumento de 3.1% devido à inflação global e aos custos crescentes de energia.

Entretanto, agora que o teto está firmemente estabelecido, Brown gostaria de ver um relaxamento das regras técnicas a fim de que as equipes pudessem “inovar” mais.

“Se você tem um teto orçamentário, deveria haver um pouco mais de liberdade técnica dentro dele”, declarou Brown à mídia. “Então, você veria mais inovações e riscos, os carros pareceriam ainda mais diferentes”.

“Com o teto, é como se tivesse duas diretrizes, ‘tudo precisa parecer exatamente como aquilo’ e ‘você não pode gastar mais do que aquilo’. Pare com os gastos e faça o que quiser. Eu creio que isso traria mais inovações e todos aprenderiam uns com os outros”.

“Foi como quando a Brawn fez o difusor duplo (em 2009), eles tiveram uma grande vantagem inicial. Porém, tudo se equilibrou no final do ano, então acho que seria possível. Essa é a parte fascinante do esporte”.

Apesar de não revelar o quão perto a McLaren ficou do limite de $145 milhões em 2021, Brown admitiu que houve alguns momentos “tensos”.

“É tenso porque você quer chegar o mais perto possível do teto”, explicou ele, dando a entender que a equipe ficou a menos de um milhão de dólares do limite.

“Se você tem um acidente ou algo dá errado, pode ser um problema, mas nós fizemos a simulação (em 2020). Nosso CFO teve muitos esclarecimentos e oportunidades de fazer perguntas, nós fizemos várias”.

“Federico (Lodi, chefe do regulamento financeiro da F1) e a FIA fizeram um trabalho excelente. Houve clareza e nós pudemos fazer perguntas quando havia alguma dúvida”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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