Briatore nega responsabilidade por fim do motor Renault

Flavio Briatore

Flavio Briatore insiste que não está por trás da decisão de encerrar o programa de motores da Renault na Fórmula 1.

Apesar da equipe afirmar que o desenvolvimento da unidade de potência totalmente nova para 2026 está progredindo bem, Luca de Meo, CEO da Renault, tomou a surpreendente decisão de encerrar as operações de F1 da marca francesa na fábrica de Viry-Chatillon.

Alguns acreditam que de Meo foi informado por Briatore, seu novo consultor executivo, que a maneira mais rápida de acabar com a crise de performance da Alpine é simplesmente usar motores Mercedes. O italiano nega.

“Nem sempre eu sou o vilão”, declarou Briatore à emissora espanhola DAZN. “Eles podem me culpar por todo o resto, mas não por Viry”.

Também há rumores de que a próxima grande mudança serão demissões na sede de chassis da Alpine em Enstone.

“Não vou cortar empregos”, insiste Briatore. “Não quero demitir ninguém, mas precisamos de eficiência e pessoas com bastante experiência”.

Quanto aos aparentes planos de voltar ao status de cliente de motor, ele disse que o domínio atual da McLaren com uma UP Mercedes é prova de que pode funcionar.

“Precisamos solidificar a estrutura que passou por muitas mudanças no topo”, disse Briatore. “O problema tem sido escolher os homens errados para liderar”.

Quando lhe pediram para resumir a próxima fase da Alpine, ele respondeu: “Limpar e arrumar a casa, certificando-se de que todos trabalhem juntos e estejam motivados”.