Bratches: F1 é como uma start up

Sean Bratches

O chefe comercial da F1, Sean Bratches, disse que algumas áreas do esporte estão tão subdesenvolvidas que ele sente que está “gerenciando uma start-up”.

A aquisição da F1 pela Liberty Media inaugurou uma nova era para o esporte, mas também para a F1 como um negócio após o fim do reinado de Bernie Ecclestone.

Embora os planos comerciais de Bratches não estejam claros por enquanto, o executivo dos EUA insiste que várias mudanças estão em andamento.

O completo desprezo da administração anterior por várias facetas do negócio – como a área digital – levou a muitas oportunidades negligenciadas que agora devem ser ativadas.

Mas Bratches também sublinhou a falta de estrutura comercial que prevaleceu durante a era Ecclestone, quando o ex-supremo da F1 escolheu lidar com tudo sozinho.

“A maior surpresa foi que não havia equipe de patrocínio, não havia equipe de direitos de mídia, não havia equipe digital, não havia equipe de pesquisa e nenhuma pesquisa”, disse Bratches.

“Então, sendo uma categoria de 67 anos, com uma marca global, com mais de meio bilhão de fãs, com um balanço bastante invejável, não ter nenhuma equipe comercial é bastante surpreendente.”

“Eu acho que quando você dá um passo para trás e olha o tamanho do sucesso com a Formula 1 sem qualquer foco no lado comercial – com essa marca global, meio bilhão de fãs e indo bem financeiramente – pense em quantas oportunidades você term para trazer práticas comerciais e liderança no século XXI.”

“Então, na verdade, eu realmente acredito que estou gerenciando uma start-up”, acrescenta Bratches.

“Embora exista uma série de coisas que foram muito bem feitas, há uma lista de oportunidades que estavam presas e que devem exploradas para atender melhor os fãs de Formula 1 ao redor do mundo e gerar bons negócios para não apenas a Formula 1, mas para os nossos parceiros de transmissão, nossos parceiros patrocinadores, promotores e fãs”.