Bortoleto lamenta dano na asa e corrida difícil em Singapura

Gabriel Bortoleto

Gabriel Bortoleto teve um domingo complicado no GP de Singapura. O brasileiro precisou trocar a asa dianteira logo no primeiro pit stop, após um toque na largada, e perdeu posições importantes. Além disso, o pit stop foi lento e quase terminou em desastre, já que um dos pneus escapou por pouco das mãos dos mecânicos antes de ser controlado.

O prejuízo foi grande. O piloto da McLaren voltou à pista apenas em 17º e passou a maior parte da corrida preso atrás de Franco Colapinto, sem espaço para reagir, portanto.

Contato na largada definiu o rumo da prova

Logo na primeira volta, Bortoleto se envolveu em um incidente na curva 1. Três carros dividiram o mesmo espaço, e o toque danificou sua asa dianteira. A troca era inevitável, e a parada antecipada custou tempo precioso.

Com a perda de ritmo e as dificuldades para ultrapassar, o brasileiro viu a corrida se tornar uma longa perseguição frustrada. Mesmo com um carro equilibrado, a falta de velocidade em reta e o ar sujo deixado por Colapinto impediram qualquer tentativa real de avanço.

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Bortoleto reconhece dificuldades e valoriza esforço da equipe

Após o fim da prova, o brasileiro avaliou a corrida com franqueza:

“Definitivamente, não foi o melhor dia para nós. Sofri dano na volta inicial, depois do contato na curva 1. Fomos três lado a lado e, infelizmente, houve o toque que quebrou a asa. Isso nos obrigou a parar, o que comprometeu tudo. Nosso ritmo também não era o mais forte, e quando ficamos atrás do Colapinto sabíamos que seria difícil recuperar. É muito complicado ultrapassar aqui. Passei quase toda a corrida preso, o que ainda permitiu que outros se aproximassem.”

Mesmo assim, Bortoleto preferiu olhar para frente:

“Foi um daqueles dias em que nada deu certo, mas ainda assim há pontos positivos. Vamos analisar o que aconteceu, aprender com isso e seguir em frente. A equipe trabalha muito, tanto aqui quanto na fábrica, e estamos determinados a voltar a marcar pontos.”