Ben Sulayem: “FIA é o alvo das acusações contra mim”

Mohammed Ben Sulayem

Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, lançou uma defesa veemente de sua liderança após o que descreveu como ataques “desprezíveis” contra ele e sua organização.

Ben Sulayem foi forçado a responder depois de ter sido recentemente alvo de um denunciante que fez acusações relacionadas aos GPs da Arábia Saudita e Las Vegas de 2023.

Isso desencadeou uma investigação por parte do Comitê de Ética da FIA, que acabou inocentando Ben Sulayem, alegando que “não havia evidências de interferência”.

Foi alegado que Ben Sulayem tentou interferir no resultado da corrida do ano passado em Jeddah revertendo uma penalização aplicada a Fernando Alonso.

Alonso recebeu uma punição de 10 segundos por cumprir incorretamente uma sanção na corrida antes da decisão ser revertida posteriormente, devolvendo o pódio ao espanhol.

Além disso, foi sugerido que Ben Sulayem havia tentado obstruir o processo de certificação da pista para o GP inaugural de Las Vegas .

Em uma carta aos membros da FIA, cuja cópia foi vista pela Associated Press, Ben Sulayem disse que as alegações “chocaram a FIA” e “criaram um período de turbulência e desafios sem precedentes”.

Ele afirmou que as alegações tinham como objetivo “desestabilizar-me como presidente da FIA, mas também questionar a integridade da nossa respeitada organização”.

Ele acrescentou: “Estes eventos têm um propósito claro: atingir o coração da nossa liderança e minar os alicerces da nossa federação, vítima de vazamentos maliciosos de informações confidenciais e sensíveis que mancharam nossa reputação e causaram preocupação entre nossos membros”.

“Mas apesar desses ataques ao meu caráter e à nossa organização como um todo, estamos mais fortes e a determinação é maior do que nunca. Sabemos que o objetivo final destes atos desprezíveis era me atingir e enfraquecer a própria essência da FIA”.

Ele disse ainda na carta que está comprometido com “um ambiente de transparência, responsabilidade e integridade inabalável dentro da FIA”, insistindo que “permanece fiel ao seu compromisso” como presidente.