Ben Sulayem diz que foi “atacado” por causa da Andretti

Mohammed Ben Sulayem

Mohammed Ben Sulayem, presidente da FIA, revelou os ataques contra ele vindo de dentro da Fórmula 1 no começo deste ano.

No momento, há uma discórdia entre ele e a Liberty Media, proprietária da categoria, sobre a Andretti-Cadillac, e soube-se nesta semana que a F1 pode inclusive estar tentando tirar a General Motors da equipe americana.

Ben Sulayem acredita que as acusações de machismo e bullying no início deste ano estavam ligadas ao seu esforço visando trazer uma 11ª equipe para o grid.

“Eu passei por um inferno”, declarou o presidente da FIA à Speed Week, revelando que os ataques pessoais coincidiram com a morte de seu filho Saif em um acidente de carro.

“Eu me pergunto, o que fiz para merecer todos aqueles ataques em fevereiro e março? Eles me atacaram no dia em que abri a expressão de interesse”.

“Eles me atacaram e me insultaram até mesmo quando meu filho morreu, só para me quebrar porque eu havia aberto a F1 para o mundo”.

Atualmente, há rumores de que a F1 está adiando o processo das negociações comerciais com a Andretti-Cadillac para que a equipe não tenha tempo de preparar um carro para 2025.

Entretanto, o chefe Michael Andretti revelou em Austin que um modelo do carro já está no túnel de vento da Toyota em Colônia. Apesar disso, a Liberty Media ainda não deu luz verde.

“Nós contratamos muitos engenheiros de ponta que querem saber o que acontece agora”, admitiu Andretti.

Ele também respondeu às alegações de que o apoio da General Motors ao projeto da F1 é puramente simbólico, insistindo que a montadora “também está envolvida no desenvolvimento do chassi”.

Contudo, a equipe precisaria comprar um motor pelo menos inicialmente, com a primeira UP Cadillac só sendo realista a partir de 2027.

O pai de Michael, Mario Andretti, disse: “A GM está envolvida com entusiasmo e totalmente comprometida com o projeto em todos os níveis. Ver esse projeto começar é o último grande sonho da minha vida”.