Bearman: Correr pela Ferrari é “o objetivo da minha vida”

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025 às 9:28

Oliver Bearman

Enquanto a especulação sobre o futuro de Lewis Hamilton na Ferrari continua ganhando força, Oliver Bearman reafirmou que segue focado no sonho que alimenta desde a infância.

Além disso, apesar do clima de incerteza envolvendo o heptacampeão mundial, o britânico mantém total concentração no próprio desenvolvimento.

Ao ser questionado sobre a promoção de Isack Hadjar, antigo rival na Fórmula 2 e também estreante na Fórmula 1 em 2025, para a Red Bull, Bearman deixou clara sua mistura de apoio e ambição.

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“Estou muito feliz por ele. Ele mostrou que é muito talentoso, e além disso, é fantástico ver nossa geração alcançar as equipes de ponta, como Kimi Antonelli na Mercedes”.

“Eu também fico com um pouco de inveja porque eles já podem lutar lá na frente, mas ainda assim, meu momento vai chegar”.

Ferrari segue como meta principal, mas com cuidado estratégico

Bearman, que brilhou em 2025 com a Haas aos 20 anos, ganhou elogios importantes. Inclusive Ralf Schumacher, comentarista da Sky Deutschland, afirmou que ele seria o substituto ideal para Hamilton, caso o desgaste com a Ferrari evolua.

Quando recebeu a pergunta sobre quando acredita que a chance na equipe principal pode surgir, Bearman foi direto e enfático.

“Esse é o meu sonho. É o que me faz dar tudo de mim e me dá energia todas as manhãs. Quero correr de vermelho. Quero vencer de vermelho. Esse é o objetivo da minha vida”.

Além disso, a estreia única pela Ferrari em Jeddah 2024 intensificou essa motivação. “Tive a sorte de experimentar aquilo. Agora que sei como é, estou ainda mais motivado”.

2026 será uma vitrine, mas também um passo para consolidar evolução

Apesar do desejo óbvio de subir para a Ferrari, Bearman argumentou que o regulamento de 2026 servirá sobretudo para mostrar sua evolução dentro da Haas. Segundo ele, a prioridade é construir bases sólidas antes de qualquer movimento.

“Quero que 2026 seja um ano sólido, principalmente para minha equipe. O resto não está sob meu controle. Porém, me sinto pronto para o que vier. E no próximo ano, com mais experiência, quero mostrar isso ainda mais. Para todos”.

Primeiro ano trouxe crescimento, erros e adaptação intensa

Ao analisar sua primeira temporada completa na F1, Bearman explicou que o maior choque não veio da velocidade pura. Pelo contrário: surgiu da rotina desgastante do calendário.

“Um ano como piloto titular é completamente diferente. Você precisa aprender a administrar sua energia”.

Embora tenha impressionado em vários momentos, Bearman reconheceu que cometeu erros “estúpidos”. Entretanto, segundo ele, cada um desses erros contribuiu para sua evolução.

“Na Austrália, tudo começou mal. Não é o que você quer como novato. Depois veio Silverstone, meu GP em casa, e cometi outro erro bobo. Mas a partir dali, melhorei bastante. Aprendi a lição”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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