Bahar: “Polêmica da Lotus pode evitar os tribunais”
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011 às 11:13
Dany Bahar continua certo de que a disputa do nome Lotus na Fórmula 1 não chegará à Suprema Corte de Londres.
Após a licença oficial de sua organização ter sido revogada, Tony Fernandes comprou o nome “Team Lotus” no mesmo momento em que o Grupo Lotus estava lançando seus planos de entrar na Fórmula 1 em 2011.
As partes não conseguiram encontrar uma solução, significando que haverá duas equipes Lotus impulsionadas pelo motor Renault no grid neste ano, dependendo de um veredicto do tribunal.
A situação se intensificou durante o fim de semana, quando a pintura preta e dourada da Lotus Renault GP foi lançada, enquanto a equipe Lotus revelou um vídeo mostrando a remarcação de sua fábrica em Hingham com o famoso logo ACBC.
“Não creio que será um caso resolvido pelos tribunais de Londres”, declarou Bahar, chefe executivo do Grupo Lotus, à BBC. “Acho que será resolvido antes disso. Mas se tivermos de ir pelo caminho legal, faremos isso – e nossos acionistas nos apoiarão”, acrescentou ele, referindo-se à montadora malaia Proton.
A situação foi provocada pela chegada de Bahar à Lotus com seus próprios planos para a Fórmula 1 depois da venda da licença do nome “Lotus Racing” a Fernandes.
“Quando eu cheguei, tínhamos nossas próprias idéias e planos, e isso não é culpa de ninguém, nem dos acionistas e nem do Sr. Fernandes. Acredito que, em qualquer relacionamento de negócios, você começa em bons termos, e se for benéfico para ambas as partes, continua. Se não, você pára – é como um casamento. E este acabou sendo um relacionamento mal sucedido”, explicou Bahar.
O chefe de competição da famosa marca, Claudio Berro, indicou que não será o Grupo Lotus que irá recuar. “Nós construímos carros e somos acionistas da Renault F1, então temos o direito de colocar nosso nome na equipe. Fernandes não tem, porque nós revogamos sua licença”, declarou ele ao Italiaracing.
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