Austrália não teme cancelamento do GP

GP da Austrália

A Austrália parece preparada para sediar seu primeiro GP desde o começo de 2019, com o CEO revelando ter recebido uma garantia do governo de que a corrida pode acontecer.

O evento de 2020 no país foi cancelado no último segundo devido à pandemia de covid-19 e também não houve uma prova na Austrália em 2021.

Agora, quaisquer temores a respeito da realização da corrida marcada para o dia 10 de abril no calendário de 2022 parecem ter sido aliviados.

“Nós temos um compromisso do governo de Victoria de que o evento vai prosseguir”, declarou Andrew Westacott, CEO da Corporação do GP da Austrália, ao speedcafe.com. “Temos um compromisso da Fórmula 1 de que eles virão para cá”.

“Nós estamos vendendo muitos ingressos e estamos a 80 dias do evento. Portanto, tudo está acontecendo e sendo preparado, e eu mal posso esperar para receber os melhores pilotos do mundo em carros novos e em uma pista nova”.

O evento será realizado normalmente, mas Westacott explicou que ainda há considerações em meio à pandemia.

“O que eu digo é que será normal – nós teremos os carros totalmente novos na pista, um novo entretenimento e música nos quatro dias”, afirmou ele.

“Haverá a necessidade de todos serem cautelosos do ponto de vista da segurança e os presentes têm de estar 100% vacinados, mas nós estamos em um parque enorme predominantemente ao ar livre e carentes de grandes eventos”.

“Portanto, estamos trabalhando com o governo a fim de garantir que tudo nos permita ter público máximo”.

A três meses do fim de semana da corrida, Westacott foi questionado sobre o que poderia acontecer se os casos de covid aumentarem novamente ou outra variante do vírus surgir na reunião.

“Eu nem estou pensando nisso”, disse ele sobre a possibilidade da prova acontecer sem público. “Acho que a Austrália e o estado de Victoria superaram isso”.

“Você olha os números atuais de casos e assim por diante, creio que nós estamos além de fazer esse tipo de coisa com portas fechadas. Não há evidência de algum evento no país que não possa ter público”.

“Isso nem sequer está em nosso radar, nem foi discutido, ao contrário dos dois anos anteriores. Não é uma consideração no momento e eu acredito que não será mais”.