Audi rejeita retorno dos motores V8 na Fórmula 1

Jonathan Wheatley

Jonathan Wheatley reforçou que a Audi não apoia o retorno dos motores V8 à Fórmula 1. A declaração surge justamente em meio às discussões que tomam conta do paddock sobre o futuro das unidades de potência.

O dirigente continuará à frente da Sauber. A partir de 2026, entretanto, a estrutura passará a competir oficialmente com a marca Audi. O mesmo ano marcará também a estreia de um pacote de mudanças profundas nos chassis e motores.

Debate sobre futuro das regras

Enquanto a categoria prepara esse salto no regulamento, parte dos envolvidos pressiona por uma guinada radical.

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O grupo defende que a F1 abandone o plano já definido e volte aos V8, utilizados pela última vez em 2013. Desta vez, contudo, os motores funcionariam com combustível 100% sustentável.

Os híbridos chegaram em 2014 e garantiram eficiência por mais de uma década. Apesar disso, cresce a insatisfação com o equilíbrio entre energia elétrica e combustão. Para muitos, essa divisão pode comprometer a performance e prejudicar o espetáculo.

Inicialmente, cogitou-se que a transição para os V8 acontecesse em 2029. No entanto, esse cenário hoje parece improvável. Muito mais realista é a projeção para 2031, justamente o fim do ciclo do novo regulamento.

Os pilares da entrada da Audi

De acordo com Wheatley, a chegada da Audi à F1 foi construída sobre três pilares centrais: motores altamente eficientes, tecnologia híbrida avançada e uso de combustíveis sustentáveis.

Embora a proposta dos V8 inclua combustível sustentável, dois desses pilares deixariam de existir. Por essa razão, a Audi não pretende mudar sua posição.

“Não acredito que nossa visão tenha mudado. Além disso, pelo que sei, ela vai permanecer a mesma por um longo tempo”, destacou Wheatley.