Audi mira 2030 com motor próprio e admite desafios
domingo, 16 de novembro de 2025 às 15:30Audi amplia esforço interno rumo ao motor próprio
Audi avança rapidamente em sua preparação para entrar na Fórmula 1 em 2026. Ainda assim, segundo Mattia Binotto, esse caminho inclui “momentos tensos” durante a evolução do projeto. A fabricante alemã assumirá a atual Sauber e, portanto, intensificou sua reestruturação interna.
A marca confirmou seu plano há quase quatro anos. Desde então, reorganizou departamentos, mudou lideranças e, acima de tudo, ampliou o investimento técnico. Como resultado, Binotto — ex-líder da Ferrari — passou a comandar toda a operação. Ele levou experiência, mas também encontrou novos obstáculos, já que o projeto cresce de maneira acelerada.
Construção do motor reforça a complexidade do projeto
Audi decidiu desenvolver sua própria unidade de potência. Por isso, o nível de exigência aumentou. Além disso, a decisão traz impacto direto no cronograma.
Binotto destacou ao site da categoria que essa fase exige precisão e persistência:
“O desafio é grande. A unidade de potência é complexa e difícil. O desenvolvimento leva mais tempo que o chassi e a aerodinâmica. A equipe começou há anos, e o motor já roda bem no dinamômetro.”

Mesmo assim, o dirigente ressaltou que a jornada continua longa. Além disso, afirmou que a curva de aprendizado será constante, o que mantém o grupo motivado.
Ele explicou que, atualmente, o foco recai sobre a confiabilidade. “No dinamômetro, avaliamos a confiabilidade para garantir funcionamento pleno no início da temporada. Existem momentos tensos em Neuberg, mas esse é o desafio.”
Audi estabelece meta ambiciosa: lutar pelo título até 2030
Durante um evento recente, Audi afirmou que pretende disputar o campeonato até 2030. No entanto, a meta depende de avanços em todas as áreas.
Binotto reforçou essa visão e lembrou que o motor representa apenas uma parte do processo:
“O desafio da unidade de potência é difícil. Entretanto, se tornar campeão mundial exige ainda mais. Cada área traz obstáculos. Não dá para escolher qual é a mais complicada. Para um novo fabricante, nada é simples.”
Assim, a Audi intensifica cada etapa, pois entende que a competitividade nasce da integração entre motor, chassi e aerodinâmica. Como consequência, o projeto segue em ritmo acelerado.
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