Aston Martin sairá na frente em 2026, segundo relato

quarta-feira, 17 de abril de 2024 às 9:38

Aston Martin

A extensão contratual de Fernando Alonso com a Aston Martin pode ter sido um golpe de mestre estratégico, de acordo com um relato.

A Auto Motor und Sport destacou que quando o bicampeão mundial explicou seus motivos para permanecer na Aston Martin não apenas em 2025, mas também em 2026, ele usou as palavras Honda e Aramco “sem parar”.

Nada fundamental mudará no regulamento da Fórmula 1 em 2025, mas em 2026 as regras serão radicalmente diferentes – e a Honda vai transferir seu apoio de fábrica da Red Bull para a Aston Martin.

Entretanto, o trunfo da equipe sediada em Silverstone poderia ser seu patrocinador principal, a Aramco – petrolífera estatal da Arábia Saudita que também é sua fornecedora de combustível.

A partir de 2026, as unidades de potência radicalmente diferentes deverão funcionar com combustível 100% sintético, com o correspondente Tobias Gruner observando que isso torna “o conhecimento dos parceiros petrolíferos mais importante do que nunca”.

Apesar dos elementos elétricos das UPs estarem aumentando consideravelmente para 2026, o motor de combustão “às vezes atuará como um gerador”.

“Caso contrário, faltará metade da potência de aproximadamente 1000hp do sistema geral”, explicou Gruner.

Ao mesmo tempo, as regras de 2026 reduzirão ainda mais a quantidade de combustível que os carros podem carregar.

“Isso significa que a qualidade do combustível utilizado se tornará cada vez mais importante”, acrescentou Gruner. “O desenvolvimento de combustíveis nos laboratórios e nas bancadas de testes já está em pleno andamento”.

“Os especialistas esperam que a Aramco entre na nova era com uma vantagem inicial. A petrolífera árabe já ajudou a FIA com amostras de combustível quando o novo regulamento estava sendo escrito”.

“A Aramco também fornece os e-combustíveis que já estão sendo usados ​​na Fórmula 2 e Fórmula 3. A estatal está investindo enormes somas no projeto”.

“Instalações de desenvolvimento e produção já foram instaladas na Arábia Saudita e na Espanha para assumir um papel pioneiro na área dos e-combustíveis. Será interessante ver se o plano funciona para Alonso no fim das contas”.

Pat Symonds, diretor técnico da F1, declarou à Auto Motor und Sport: “Nós queremos criar concorrência entre fornecedores de combustível, mas não queremos que ninguém domine completamente só porque tem um combustível melhor”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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