As soluções da Pirelli para a final do WSBK

quarta-feira, 16 de outubro de 2013 às 16:42
Tom Sykes

Tom Sykes

Como já aconteceu no ano passado, e em muitas ocasiões nos últimos anos, o WSBK da FIM será decidido na última rodada. No ano passado, Max Biaggi na Aprilia conseguiu tornar-se campeão do mundo por apenas 0,5 pontos à frente de Tom Sykes. O piloto britânico da Kawasaki tem agora a oportunidade de se vingar com 37 pontos de vantagem à frente de Eugene Laverty e 38 sobre Sylvain Guintoli. Para Sykes, um quarto lugar em uma das duas corridas é o suficiente ser campeão, caso Eugene Laverty vença ambas.

Quanto ao Campeonato de Fabricantes, a Aprilia lidera a classificação geral com 500 pontos, seguida pela Kawasaki com 465. A última rodada será crucial para decidir qual marca será campeã. Para a Kawasaki será fundamental a contribuição do segundo piloto na luta pelo título.

O circuito de Jerez de la Frontera está localizado na Andaluzia, no sul da Espanha, perto de Cadiz e foi inaugurado em 8 de dezembro de 1985. Inicialmente, a pista tinha 4.218 metros, mas ao longo dos anos sofreu mudanças, como a curva Sito Pons e a chicane Senna, que a tornaram mais longa e rápida. A pista foi pavimentada pela última vez em 2005. Para muitos pilotos Jerez, bem como Assen, é um circuito de referência, pois apresenta trechos de velocidades baixa, média e alta, o que é ideal para desenvolver a moto, é por isso que muitas vezes é escolhida pelas equipes para realizar seus testes particulares.

Jerez do ponto de vista do pneu:

A grande versatilidade dos pneus traseiros da Pirelli é capaz de responder de forma abrangente às exigências deste circuito. O único fator desconhecido é a temperatura, mas com o composto SC1 para temperaturas frias e o SC0 para climas mais quentes, a Pirelli será capaz de enfrentar variação climática.

O asfalto da pista de Jerez tem uma granulação bastante agressiva, um fator que não deve ser subestimado, pois pode levar a problemas de desgaste irregular ou desgaste no pneu traseiro (especialmente com o uso dos compostos macios). Especificamente, sendo um circuito que exige um bom nível de aderência na parte traseira, serão utilizados os compostos SC1 e SC0, duas soluções com aderência similar, mas mais resistentes a cortes e estresse mecânico.

As ondulações do asfalto vão exigir boa dirigibilidade e estabilidade durante as frenagens, e pneus dianteiros capazes de absorver a rugosidade do piso e enfrentar as curvas mais rápidas. Serão levadas duas soluções macias (o SC1 e uma alternativa um pouco mais dura), para permitir que os pilotos encontrem o equilíbrio perfeito, sem sacrificar o desempenho.

EB - www.autoracing.com.br

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