As novas terminologias que a Fórmula 1 usará em 2026

segunda-feira, 22 de dezembro de 2025 às 17:52

F1 2026

A Fórmula 1 revelou as novas terminologias que a categoria aplicará para explicar as regras de 2026. Com efeito, o esporte introduzirá a maior mudança de regulamento de sua história na próxima temporada. Além disso, esse pacote inclui novas normas para chassis e motores. Por consequência, a FIA estabeleceu a obrigatoriedade do uso de combustíveis totalmente sustentáveis em todos os carros.

Os novos motores continuam sendo unidades híbridas turbo V6 de 1,6 litro. No entanto, eles possuem uma capacidade elétrica significativamente maior agora. Devido a isso, o regulador exigiu inovações profundas na aerodinâmica dos carros para diminuir o arrasto. Portanto, os pilotos precisarão gerenciar a energia elétrica com extrema precisão nas corridas. Esse controle ocorrerá até mesmo nas classificações para garantir o melhor desempenho possível.

Certamente, a F1 e a FIA consultaram uma ampla gama de fãs para definir os termos. O processo envolveu dados de pesquisas e da comunidade Fan Voice. Da mesma forma, os especialistas técnicos e cada equipe também opinaram para finalizar os nomes oficiais. O objetivo central era tornar as áreas complexas do esporte fáceis de entender. Assim, os termos técnicos antigos como modo X e modo Z foram abandonados.

Entenda o funcionamento da aerodinâmica ativa

As descrições novas indicam de forma direta o que a tecnologia realmente faz na pista. Por exemplo, os responsáveis pelas regras afirmam que os pilotos terão mais poder em mãos. Eles tomarão decisões estratégicas sobre o uso e a regeneração de energia. Ademais, as regras novas significam que os carros terão modos específicos nos gráficos da televisão. Isso ajudará os torcedores na compreensão da ação em tempo real.

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O modo de ultrapassagem substitui o atual sistema de assistência com DRS. Em suma, ele consiste em um impulso de energia elétrica extra para o piloto. O competidor ativa o recurso quando estiver a menos de um segundo do carro da frente. Igualmente, o modo boost permite a liberação de energia a partir do sistema de recuperação. O piloto opera essa função tanto no ataque quanto na defesa.

O sistema fornece a potência máxima da bateria com um toque. Por outro lado, os pilotos devem usar ambos os modos com cálculo pois a energia é limitada. Na aerodinâmica ativa, as asas dianteira e traseira ajustam seus ângulos de incidência. Elas abrem nas retas para reduzir o arrasto e aumentar a velocidade final. Em seguida, elas fecham nas curvas para maximizar a força descendente necessária.

Mudanças físicas nos carros e motores

No processo de recarga, os pilotos recuperam energia durante a frenagem. Outra opção é aliviar o pedal do acelerador para regenerar carga. Além disso, os carros serão menores e mais leves do que os modelos atuais. A distância entre eixos terá uma redução de 200 mm para o total de 3.400 mm. A largura total encolherá 100 mm e o peso mínimo cairá 30 kg.

Os engenheiros esperam que o downforce total sofra uma redução inicial de 15 a 30%. Entretanto, cada equipe certamente recuperará essa pressão aerodinâmica com o desenvolvimento contínuo. O arrasto aerodinâmico terá uma redução expressiva de 40% nas novas configurações. Por analogia, os pneus mantêm as rodas de 18 polegadas, mas serão mais estreitos em 2026. A redução será de 25 mm na frente e 30 mm na traseira.

Os motores terão uma divisão de potência de 50/50 entre o motor térmico e o elétrico. De fato, esse valor representa um salto considerável em relação aos 20% atuais. A FIA simplificou o sistema híbrido com a remoção definitiva do MGU-H. Atualmente, esse dispositivo era complexo e muito caro para as fabricantes. Agora, os carros funcionarão apenas com combustível sustentável. Por fim, a FIA precisa homologar o produto antes do uso em qualquer GP.

AS - www.autoracing.com.br

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