Apenas três equipes rejeitam aumento do teto orçamentário

Alfa Romeo

Apenas três equipes da Fórmula 1 agora estão argumentando contra um aumento de $7 milhões no teto orçamentário.

Christian Horner, da Red Bull, diz que os custos de frete das equipes estão “dobrando” em 2022 como resultado de fatores como a covid e a guerra Ucrânia-Rússia.

“Nós também vemos no custo de vida. Vemos inflação no mundo todo”, declarou ele.

“Nós precisamos encontrar uma provisão sensata que leve em conta esses custos inflacionários porque as partes e o pessoal são as únicas áreas para compensar isso”.

“A F1 e a FIA estão perfeitamente cientes disso. Eu acredito que as equipes em geral estão tentando encontrar uma solução aceitável”.

A princípio, as maiores equipes como Red Bull e Mercedes foram as que mais pediram um aumento do teto orçamentário, mas agora McLaren e Aston Martin se juntaram a elas. Apenas Alpine, Alfa Romeo e Haas ainda são contra.

“Regras são regras”, disse simplesmente Frederic Vasseur, chefe da Alfa Romeo.

Gunther Steiner, da Haas, também não vê necessidade de reações impulsivas da F1 diante da inflação.

“Se nós estivermos acima de 3% de inflação em setembro, automaticamente haverá mais em 2023 de qualquer maneira”, argumenta ele. “Nós não precisamos antecipar isso”.

Quanto ao fato de McLaren e Aston Martin terem mudado de opinião sobre o aumento, Otmar Szafnauer disse à Auto Motor und Sport: “Elas têm problemas enormes com seus carros e por isso precisam do dinheiro extra”.