Antonelli revela cobrança de Wolff após crise na Europa

terça-feira, 18 de novembro de 2025 às 8:58

Kimi Antonelli e Toto Wolff

Kimi Antonelli revelou que recebeu um verdadeiro “chute no traseiro” de Toto Wolff e do próprio pai depois do GP da Itália.

Curiosamente, a corrida marcou o fim de uma fase desastrosa em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Além disso, ela representou o momento em que tudo começou a mudar.

Resultados despencam na Europa

Antonelli iniciou o ano em alta. Contudo, a situação mudou drasticamente quando o calendário chegou à Europa. O italiano viveu um pesadelo. Surpreendentemente, ele marcou apenas três pontos em nove etapas europeias, enquanto conquistou 119 pontos no restante da temporada.

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Porém, assim que a F1 deixou Monza e voltou aos circuitos fora do continente, o ritmo de Antonelli reapareceu. Dessa forma, o novato reconhece que foi atingido por um choque de realidade.

Ao ser lembrado pelo Blick de que só três de seus 122 pontos vieram na Europa, Antonelli admitiu: “Isso parece muito estranho. Acreditei que minha experiência europeia ajudaria”.

“No entanto, fui surpreendido. Esperei coisas que não aconteceram. Tudo mudava de uma corrida para outra. Rapidamente, aprendi que cada fim de semana segue um caminho diferente”.

Problemas afetaram confiança

Apesar de conhecer boa parte das pistas europeias, Antonelli jamais se sentiu confortável. Além disso, enfrentou falhas mecânicas e dificuldades com a nova suspensão da Mercedes.

“Não consegui encontrar ritmo. Eu não me sentia bem no cockpit. Nada parecia se encaixar”, explicou.

Como consequência, sua confiança desabou. Isso gerou ainda mais pressão. Assim, ele passou a cometer erros incomuns, o que agravou o momento.

Virada após Monza

A fase parecia fora de controle. Ainda assim, tudo mudou depois de Monza. A partir dali, Antonelli reencontrou consistência. Em São Paulo, por exemplo, ele terminou em segundo lugar tanto na corrida curta quanto no GP. Por isso, agora surge até como candidato em Las Vegas.

Ele destaca que o apoio interno foi determinante. Sem isso, ele não teria saído da crise.

“Toto Wolff e meu pai me deram um belo chute no traseiro depois de Monza. Doeu ouvir aquilo, mas eu precisava. Tive de focar novamente no que importava”, afirmou.

Além disso, uma reunião longa com os engenheiros foi crucial: “Eu jamais sairia daquela situação sozinho. A conversa com os engenheiros também ajudou muito”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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