Antonelli resistiu aos “canibais” da Fórmula 1, diz Wolff

segunda-feira, 15 de dezembro de 2025 às 9:23

Kimi Antonelli

Toto Wolff avalia que Kimi Antonelli “se manteve firme” diante dos “canibais” da Fórmula 1 em uma temporada de estreia marcada por contrastes.

Embora tenha enfrentado altos e baixos, o chefe da Mercedes entende que o jovem italiano respondeu bem à pressão e mostrou evolução clara ao longo de 2025.

Inicialmente, Antonelli causou impacto imediato. Logo na estreia na Austrália, conquistou um quarto lugar expressivo em condições difíceis.

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Além disso, apenas em sua terceira corrida no Japão, tornou-se o piloto mais jovem a liderar um grande prêmio e a registrar a volta mais rápida, o que reforçou seu potencial. Na sequência, o bom momento continuou. Em Miami, Antonelli garantiu a pole position da sprint.

Assim, confirmou que a promoção para substituir Lewis Hamilton não foi precipitada. No entanto, quando o campeonato retornou à Europa, o cenário mudou de forma significativa.

Dificuldades na Europa e resposta imediata

Durante a fase europeia, a performance caiu. Como resultado, a pressão aumentou. O ponto mais baixo ocorreu no GP da Itália, quando Wolff classificou publicamente a atuação do piloto como “abaixo do esperado”. Ainda assim, esse momento serviu como divisor de águas.

A partir daí, Antonelli reagiu. Nas etapas finais fora da Europa, apresentou uma sequência sólida de resultados. Em São Paulo, subiu ao pódio. Logo depois, repetiu o feito em Las Vegas, em uma das performances mais marcantes do ano.

Na corrida em Nevada, o italiano largou em 17º. Mesmo assim, avançou rapidamente pelo pelotão com uma estratégia ousada de apenas uma parada. Na pista, terminou em quarto. Posteriormente, a desclassificação de Lando Norris, que havia sido segundo, promoveu Antonelli ao terceiro lugar.

Balanço final e visão de Wolff

Ao fim da temporada, Antonelli somou 150 pontos e terminou em sétimo no campeonato. Dessa forma, ficou apenas seis pontos atrás de Hamilton. Paralelamente, a Mercedes assegurou o segundo lugar entre as equipes.

Ao refletir sobre o ano, Wolff relembrou sua previsão antes do início do campeonato. Segundo ele, o processo envolveria aprendizado intenso, com momentos de brilho e outros de frustração.

“Como eu disse antes da temporada começar, veríamos lampejos de genialidade que mostram o talento dele”, afirmou Wolff à imprensa. “Por outro lado, também teríamos dias em que arrancaríamos os cabelos. Porém, justamente nesses dias acontece o maior aprendizado”.

Além disso, Wolff destacou a idade do piloto como fator determinante. “Tivemos altos e baixos, além de muito aprendizado. Ainda assim, é preciso lembrar de corridas como Abu Dhabi e ter em mente que Kimi tem apenas 19 anos”.

Por fim, o dirigente contextualizou o desafio enfrentado pelo jovem. “Foi a primeira vez que ele foi lançado entre os canibais da F1. Mesmo assim, acredito que ele se manteve firme. Portanto, as expectativas para o futuro dele são sem dúvida muito altas”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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