Andretti poderia ter motores Honda na F1?

Unidade de Potência Honda

Com a Andretti Autosport e a General Motors declarando oficialmente sua intenção de seguir o processo de Expressão de Interesse da FIA, qual é sua provável solução para os motores?

Após a confirmação de Mohammed Ben Sulayem de que a FIA poderá abrir uma rota oficial para novas equipes, a organização americana reiterou seu desejo de longa data de se juntar ao grid da Fórmula 1.

A aliança confirmou que já tem planos no que diz respeito aos motores se sua tentativa for bem sucedida.

“Nós temos um acordo assinado com uma fornecedora de unidades de potência para começar”, disse Mark Reuss, presidente da General Motors, ao ser questionado pelo racingnews365.com.

“Então, com o passar do tempo, nós traremos muito do nosso conhecimento visando criar coisas para o futuro também”.

Como já se sabe há algum tempo, a Andretti deverá ser impulsionada pela Renault se conseguir entrar na F1 antes da temporada 2026, ajudada por uma regra estipulando que a fabricante com menos clientes é obrigada a fornecer para uma equipe sem motor.

Nos últimos meses, a Honda renovou seu interesse na F1 e foi uma das seis fornecedoras que anunciaram sua intenção de fazer parte do novo ciclo das UPs a partir de 2026.

Seu contrato com a Red Bull vai até 2025, e a equipe de Milton Keynes pretende avançar a divisão Red Bull Powertrains de seu negócio até 2026.

A GM já tem um relacionamento com a Honda no lado dos veículos elétricos, levando a especulações sobre uma colaboração a partir de 2026.

Reuss aproveitou a oportunidade para elogiar a parceria com a Honda, mas avisou que a GM ficaria mais do que feliz em competir contra a marca japonesa.

“Obviamente, nós temos uma grande parceria com a Honda nos veículos elétricos e também competimos contra ela em categorias como a Indy (com a marca Chevrolet)”.

“Portanto, nós temos aquele respeito e relacionamento naturais – o que não é problemático de modo algum, mas falaremos sobre o motor em uma data posterior”.