Análise da Pirelli: “Os pneus esfriaram extremamente nas retas”

sábado, 18 de novembro de 2023 às 14:50

Um grande desafio que o circuito de rua de Las Vegas não gera para os pilotos: são longas retas e curvas ocasionais. O que complicará o GP, no entanto, é a gestão dos pneus. Na verdade, promete esfriar novamente nas retas particularmente longas no final da noite de sábado, fazendo com que os pneus esfriem consideravelmente.

Mario Isola, responsável final pelo projeto de F1 da fornecedora de pneus Pirelli, percebeu após a classificação o quanto os pneus estavam esfriando. “Entre 35 e 40 graus na frente e entre 20 e 25 graus na traseira”, disse o italiano à revista alemã Auto, Motor and Sport. Para se ter uma ideia: em Baku – que também tem uma longa reta enorme – há “apenas” uma perda de temperatura de 30 graus Celsius.

Houve algumas surpresas durante a classificação. Por exemplo, Logan Sargeant e Kevin Magnussen saíram na frente porque conseguiram colocar os pneus na janela certa e evitar granulação.

Quase não parece demorar nada – apenas uma frenagem um pouco forte, alguns escorregões – e os pneus Pirelli começam a raspar (granulação), com o resultado imediato sendo uma perda de aderência. Portanto, na corrida, limitar o desgaste se tornará a principal preocupação.

Durante o Grande Prêmio, os pilotos são obrigados a usar dois compostos diferentes. De qualquer forma, um tipo de pneu causará os maiores problemas, espera a Pirelli. Quanto mais macio for o composto, maior será a granulação.

“Apenas o pneu duro é um pouco consistente, mas demora muito para atingir a temperatura operacional”, relata Isola. Ele espera, portanto, que este pneu seja usado apenas no segundo trecho.

EB - www.autoracing.com.br

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