Alpine poderia ser comprada pela Andretti?

segunda-feira, 4 de março de 2024 às 9:35

Alpine

Agora estão sendo feitas perguntas sobre por quanto tempo a Alpine manterá o apoio da Renault na Fórmula 1.

No Bahrain, a dura realidade da situação da Alpine com seu lamentável carro 2024 se tornou clara.

No ano passado, em meio ao êxodo de funcionários de alto escalão da Alpine, um quarto da equipe foi vendido pela Renault para investidores – com algumas celebridades sendo a face pública do negócio.

Ainda assim, as perspectivas para 2024 não pareciam boas, também porque acredita-se que o motor Renault – não utilizado por uma única equipe cliente, aumentando assim os custos – está até meio segundo por volta atrás de todos os rivais.

Houve até rumores de que a Alpine, apesar de ser a equipe de fábrica da Renault, poderia comprar motores da Mercedes.

“Então eu tive de explicar que sem os motores Renault não haveria mais projeto, nem a fábrica de chassis em Enstone”, declarou Bruno Famin, chefe da equipe, à Auto Bild.

Um desconsolado Pierre Gasly explica que a Alpine também tem problemas maiores do que a simples falta de velocidade – como pit-stops notavelmente lentos.

“Infelizmente, sabemos que precisamos trabalhar nisso. Hoje me custou 10 segundos”, disse ele após o GP do Bahrain no sábado. “Sabemos que isso não nos daria nenhum ponto, mas no futuro, quando estivermos mais perto dos pontos novamente, será importante”.

Neste fim de semana na Arábia Saudita, a situação da performance também deverá ser lamentável.

“Não teremos nenhum desenvolvimento em Jeddah”, informou Gasly. “Mas temos de aprender muitas coisas sobre este novo carro. Há coisas para refinar. Depois disso, não haverá revolução e teremos de continuar trabalhando passo a passo”.

Alguns podem argumentar que a péssima situação da Alpine agora poderia ser a oportunidade perfeita para a Andretti-Cadillac entrar na F1 mesmo sem permissão da categoria para se tornar uma 11ª equipe.

Na verdade, se a Andretti simplesmente esperar até 2028, conforme sugestão da F1, um novo Pacto de Concórdia provavelmente exigirá uma taxa de $600 milhões ou mais por sua entrada – além de todos os custos de infraestrutura para começar do zero.

“A F1 deixou clara sua posição”, disse Christian Horner, chefe da Red Bull, aos repórteres. “Mas isso não significa que Andretti não pode vir”.

“Significa apenas que eles não podem vir como uma nova ou 11ª equipe. Ainda existe a oportunidade para eles assumirem uma franquia ou equipe existente, se conseguirem chegar a termos comerciais”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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