Alpine apela contra punição de Alonso

segunda-feira, 24 de outubro de 2022 às 9:29

Fernando Alonso e Lance Stroll

A Alpine confirmou que apelou contra o protesto da Haas após o GP dos Estados Unidos, que resultou em uma punição para Fernando Alonso.

Depois da corrida em Austin, a Haas protestou contra a Red Bull de Sergio Perez e a Alpine de Alonso, insatisfeita com a falta de ação dos comissários em relação aos danos em ambos os carros.

Perez sofreu danos na primeira volta após um incidente com Valtteri Bottas, da Alfa Romeo. A aleta de sua asa dianteira ficou solta por algumas voltas antes de cair.

Já Alonso teve seu carro danificado depois de sua colisão com Lance Stroll, da Aston Martin, no meio da prova.

Ele entrou nos pits para reparos, mas continuou na corrida com um retrovisor pendurado que eventualmente se soltou.

Carros danificados que são considerados perigosos recebem uma bandeira preta e laranja, que é uma instrução para entrar nos pits.

A Haas foi vítima dessa bandeira em algumas ocasiões durante a temporada 2022, algo que provocou reclamações públicas da equipe.

O protesto contra a Red Bull não foi aceito, mas Alonso recebeu uma penalização de 30 segundos porque seu carro não estava em condição segura e caiu de sétimo para 15º.

Agora, a Alpine apelou contra a admissibilidade do protesto da Haas, argumentando que ele foi submetido após o prazo estipulado.

“A Alpine F1 Team ficou desapontada por receber uma punição de tempo para o carro #14 após o GP dos Estados Unidos, infelizmente significando que Fernando saiu da zona de pontuação”, afirmou uma declaração da Alpine.

“A equipe agiu justamente e determinou que o carro permaneceu estruturalmente seguro como resultado do incidente de Fernando com Lance Stroll na volta 22, com o retrovisor direito se soltando do chassi devido aos danos”.

“A FIA tem o direito de dar a bandeira preta e laranja para um carro durante a prova se considerá-lo inseguro. Eles avaliaram o carro e decidiram não mostrar a bandeira. Além disso, o delegado técnico da FIA considerou o carro legal depois da corrida”.

“A equipe também acredita que, como o protesto foi feito 24 minutos após o prazo estipulado, ele não deveria ter sido aceito e portanto a punição deveria ser considerada inválida”.

“Como resultado deste ponto, a equipe protestou contra a admissibilidade do protesto original da Haas F1 Team”.

 

LS - www.autoracing.com.br

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