Alonso sonha: “Essa é a magia do automobilismo”

Fernando Alonso

Já se passaram quase dez anos da última vitória de Fernando Alonso na Fórmula 1. Assim, há uma década, o espanhol soma 32 vitórias. Na Aston Martin, ele terá a chance de ainda aumentar seu número nos próximos anos.

Alonso, agora com 41 anos, sabe que seus fãs anseiam por mais uma vitória. Nas redes sociais, o bicampeão mundial tem falado sobre a campanha “Mission Now 33”. “Então, quero dizer, as redes sociais e os fãs estão sempre muito motivados pela 33ª vitória”, disse Alonso durante a apresentação do novo Aston Martin.

“Isso seria incrível. Mas não estou muito focado nisso”, continuou. “Isso é algo imparável nas mídias sociais e estou feliz por eles seguirem isso. E isso faz parte da magia do automobilismo ou do esporte em geral, apenas ter os fãs apoiando você e tendo algo para falar”.

“Mas vamos ver, estou muito motivado. Estou muito feliz com as coisas que estou vendo. Como eu disse, essa equipe não está feliz com o quarto lugar, o terceiro ou o segundo, e isso é o que eu sinto de todos aqui”, garantiu o espanhol.

A Aston Martin percebe que ainda há um longo caminho a percorrer antes que a equipe se conecte com a frente. “Eles não estão dando expectativas irrealistas”, disse Alonso à mídia.

“Então, eles sabem onde estamos, sabemos que no ano passado, apenas três equipes terminaram na mesma volta do líder: Red Bull. Ferrari e Mercedes. Todo mundo estava uma volta atrás, incluindo Alpine e McLaren. Portanto, sabemos que esse tipo de lacuna na Fórmula 1 é muito difícil de se superar em dois ou três meses”, reconhece.

Alonso prefere se segurar e não cair na tentação de fazer previsões ousadas: “Mas vamos ver se conseguimos fazer uma boa temporada, aproveitar, ter uma boa confiabilidade e garantir que a equipe cresça. Estou mais em forma do que nunca, mas acho que é apenas a maneira como você se conhece, a maneira como treina”.

“Os últimos dois anos de inverno foram difíceis, em 2021 sofri um acidente de bicicleta. Não consegui me mover por três semanas, e no inverno passado também tive que tirar as placas e coisas do rosto. Então esse foi o primeiro inverno em que pude, sabe, fazer uma preparação normal”, concluiu ele.