Alonso: “Se eu estivesse na Red Bull e outro ganhasse, eu seria um vulcão”

Fernando Alonso e Lewis Hamilton

Fernando Alonso provou na última corrida de Fórmula 1, antes das férias de agosto, que é possível voltar forte de um período sabático, apesar de ter celebrado o seu 40º aniversário em julho.

A sua bela defesa contra a muito mais forte Mercedes de Lewis Hamilton foi a conversa dominante após o GP da Hungria. Não só ajudou seu companheiro de equipe Esteban Ocon a vencer, mas também os problemas de Max Verstappen foram reduzidos pela perda do seu rival.

Apesar da sua ausência de dois anos, o desejo do espanhol de ganhar ainda é abundante, e ele ainda não aceita sequer uma perda de ânimo leve. “Não estou agora numa posição em que possa ser o segundo”, explicou Alonso numa entrevista ao site Soymotor.com. “Não estou numa posição em que possa lutar”.

“Se eu estivesse guiando uma Mercedes ou uma Red Bull e a outra equipe estivesse ganhando, me sentiria como um vulcão. Mas quando não se está nessa posição, tem outros desafios na sua cabeça, e outros, mais reais, objetivos a cada fim de semana. Mas o vulcão ainda lá está”, conclui o piloto da Alpine.