Alonso pede mudanças na Aston Martin, apesar da vinda de Newey
domingo, 29 de setembro de 2024 às 11:15
Fernando Alonso
Fernando Alonso pediu à Aston Martin que faça mudanças para a temporada 2025 da F1, apesar da chegada de Adrian Newey.
Newey se juntará à equipe baseada em Silverstone em 1º de março do próximo ano, liderando o desenvolvimento do carro da Aston Martin para os novos regulamentos de unidade de potência em 2026, quando a equipe se tornará uma equipe de fábrica da Honda.
O bicampeão de F1, Alonso, no entanto, ainda exige mudanças para a próxima temporada, após a queda no desempenho da equipe, que resultou na ida para “terra de ninguém” na classificação de construtores. A Aston Martin está em quinto lugar na tabela, mais de 200 pontos atrás da quarta colocada Mercedes, e confortáveis 52 à frente da RB.
É uma sombra da equipe que conquistou oito pódios na temporada passada, alertando Alonso que a equipe de Silverstone precisa de um impulso para o próximo ano, antes da chegada de Newey, embora com foco principal em 2026. “Acho que 2026 está em nossas mãos para todos na Aston Martin”, disse Alonso.
“A maior esperança é a vinda de Adrian (Newey), Enrico (Cardile), alguns dos nomes. O futuro parece brilhante, mas para 2025 precisamos agitar um pouco as coisas. Quer dizer, não é bom o suficiente o que estamos fazendo agora. Para 2025 precisamos mudar”, prosseguiu.
As preocupações de Alonso sobre a próxima temporada parecem ter sido ouvidas, com a Aston Martin trabalhando em atualizações para 2025. O chefe da equipe, Mike Krack, confirmou que a escuderia britânica começou a olhar para a próxima temporada duas semanas antes do intervalo antes do Grande Prêmio dos Estados Unidos.
A equipe identificou vários problemas com o AMR24 que estão sendo resolvidos, para melhorar a sua posição no próximo ano. Há alguns problemas com o carro atual e acho que, para cima e para baixo no pit lane, será o mesmo”, comentou Krack.
“Tentamos melhorar a carga, o downforce e o equilíbrio, e então, em que ordem (estamos), acho que também depende do tipo de curva e do tipo de circuito. Você tem circuitos como Singapura ou Baku, onde há apenas curvas curtas. Ou como Monza, com a última curva que nunca para, é mais crítico. Portanto, temos que melhorar em ambos, porque não são bons o suficiente”, concluiu.
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