Alonso explica diferenças entre Ferrari e McLaren

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022 às 9:27

Fernando Alonso

Fernando Alonso explicou as principais diferenças que notou entre Ferrari e McLaren durante suas passagens pelas equipes.

O espanhol vai entrar em sua 19ª temporada na Fórmula 1 em 2022 com a Alpine, tendo corrido por quatro equipes ao longo de sua carreira.

Ele admite que cada uma delas tem uma maneira própria de fazer as coisas, particularmente a McLaren – onde ele esteve em 2007 antes de retornar para uma segunda passagem entre 2015 e 2018 – e a Ferrari, onde ele passou cinco anos entre 2010 e 2014.

“Eu acho que cada uma delas tem parte do DNA da equipe”, disse Alonso no podcast Beyond the Grid. “Historicamente, elas vêm correndo com uma filosofia diferente, então cada uma delas é diferente”.

“Na Renault, creio que você encontra este ambiente familiar e uma abordagem amigável de todos em Enstone e Paris”.

“Na Ferrari, acredito que é um pouco mais passional o que você vê do pessoal na fábrica. Um pouco mais caótico também porque talvez faça parte do DNA latino, italiano e espanhol”.

“A McLaren é um pouco mais séria, mais precisa em tudo, mas talvez também falte um pouco de comunicação interna. Porém, é um ambiente bastante profissional”.

“Sim, cada uma delas é um pouco diferente, mas todas buscam os limites e chegam ao mesmo objetivo, que é produzir os carros mais rápidos possíveis. Todas são extremas nisso”.

Alonso iniciou sua carreira na F1 com a Minardi em 2001, onde ele passou um ano antes de ir para a Renault. Segundo o bicampeão mundial, a pequena equipe italiana tinha algumas semelhanças com a Ferrari em sua paixão pelo esporte.

“Eu coloco mais do lado italiano, mais como a Ferrari”, acrescentou Alonso. “Acho que o que encontrei na Minardi naquela época foi um grupo de pessoas muito apaixonadas pela F1 e com poucos recursos, e um ambiente instável porque, no começo do ano, era a Minardi”.

“Dois meses antes da Austrália (primeira corrida da temporada 2001), a equipe não iria mais correr por falta de dinheiro e orçamento, então Paul Stoddart entrou, salvou a equipe no último momento e nós fomos para a Austrália sem testes de inverno. Essa foi a estreia”.

“Aquilo provavelmente era impensável na época e é impensável agora, mas fazia parte do curso, parte da paixão. As equipes italianas são muito dedicadas e provavelmente foi um pouco mais normal naquele tempo”.

LS - www.autoracing.com.br

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