Mike Krack: Fernando Alonso ficou bravo conosco e com o mundo

segunda-feira, 1 de setembro de 2025 às 16:17

Fernando Alonso

Alonso bravo com corrida complicada em Zandvoort

Fernando Alonso, da Aston Martin, ficou bravo porque enfrentou dificuldades no GP da Holanda. O espanhol sofreu com o momento dos safety cars, que atrapalharam seus planos estratégicos e limitaram suas chances de avançar.

Segundo o diretor da equipe, Mike Krack, Alonso ficou “bravo com o mundo, conosco e com todos”. Para ele, a frustração do bicampeão mundial não se deveu a falhas da equipe, mas sim ao azar na sequência dos acontecimentos em Zandvoort.

Primeiras voltas e estratégia comprometida

Alonso largou da décima posição e tentou ganhar terreno nas curvas iniciais. No entanto, ficou preso atrás de Alex Albon, Andrea Kimi Antonelli e Yuki Tsunoda, o que comprometeu seus planos de ataque.

Sua primeira parada ocorreu na volta 18. A estratégia o deixou no final do pelotão, e mesmo após ultrapassar Tsunoda, o acidente de Lewis Hamilton permitiu que rivais parassem em condições melhores. Dessa forma, Lance Stroll e Oliver Bearman voltaram à frente do espanhol após os pit stops.

Na relargada, Alonso perdeu posição para Tsunoda e ficou preso por 13 voltas atrás da Red Bull. Em seguida, pediu nova parada para escapar do tráfego. O espanhol retornou no fundo do grid, pouco antes do segundo safety car.

 “O Lance – que largou em P19 – ganhou posições parando cedo, então acho que foi a decisão certa, mas você só consegue fazer isso se tiver os pneus certos. Em um momento, você pensa: ‘Podemos ir até o final ou não?’. Mas pudemos ver que a degradação dos pneus era alta.”

Ganho limitado e resultado final

A decisão de permanecer na pista durante os dois últimos safety cars lhe permitiu recuperar posições. No fim, Alonso terminou em oitavo, mas deixou claro que acreditava em algo melhor se tivesse parado mais tarde.

Krack comentou a irritação do piloto e defendeu a equipe. “Ele estava bravo com a corrida, bravo com o mundo, bravo conosco. Mas não havia nada que pudéssemos fazer. Nessas situações, é preciso reagir às condições novas e buscar a melhor solução”, afirmou.

O dirigente destacou ainda que o desgaste dos pneus influenciou a decisão. Segundo ele, alguns rivais precisaram se manter na pista por mais voltas, já que tinham compostos em pior estado.

Problemas já na sexta-feira

Krack também explicou que a falta de treinos livres comprometeu o fim de semana. Stroll bateu no TL2 e Alonso completou apenas trechos curtos, sem longas simulações de corrida.

“Quando você não tem dados sobre o desgaste da prancha, precisa ser conservador. Isso custou desempenho para os dois pilotos, não apenas para Fernando”, disse.

AS - www.autoracing.com.br

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