Albon explica as exigências únicas de Verstappen

quarta-feira, 6 de outubro de 2021 às 9:52

Alex Albon e Max Verstappen

Alex Albon diz que trabalhar como piloto de simulador da Red Bull o ajudou a compreender algumas das exigências únicas de Max Verstappen.

Albon perdeu seu lugar na Red Bull no final de 2020 e vem exercendo a função de piloto de simulador e reserva da equipe ao longo desta temporada, ajudando no desenvolvimento e trabalho de acerto durante os finais de semana de corrida.

Graças a esse trabalho e por experimentar os acertos que os pilotos estão usando na pista, Albon pôde entender um aspecto único da pilotagem de Verstappen que pode explicar por que ele enfrentou tantas dificuldades ao lado do holandês.

“Você tem Max e Checo (Perez) com estilos de pilotagem diferentes”, explicou Albon no podcast F1 Nation.

“O mais importante é escutar as informações que eles dão porque eu consigo deixar o carro bem similar à pista, mas então Max gosta de uma traseira bastante solta e raramente reclama de instabilidade na traseira”.

“Ele pode querer um pouco mais de aderência na dianteira em certos lugares, ou algo aqui, algo ali, e nós buscamos isso, encontramos isso para ele”.

Detalhando como a relação entre o simulador e a pista real funciona, Albon afirmou que é um simples caso dos engenheiros se comunicando entre Milton Keynes, no Reino Unido, e onde a Fórmula 1 está correndo naquele fim de semana.

“Simon Rennie, que foi meu engenheiro no ano passado, também é meu engenheiro no simulador, e ele passa as informações ao engenheiro de Max”.

“Eles conversam entre si e depois nós fazemos o mesmo com Checo. Ele tem problemas diferentes, portanto nós testamos soluções para colocar em seu carro no TL2, é mais ou menos assim que funciona”.

Albon explicou que sua função no simulador é muito mais agradável por causa do trabalho de acerto que ele fazia com a Red Bull durante os treinos reais, essencialmente significando que a equipe tem três carros em todas as sessões.

“Nós temos todos esses acertos para escolher, basicamente continuamos tentando melhorar o tempo de volta dentro do simulador”, acrescentou ele.

“Naquele ponto, nós dizemos ‘tudo bem, isso é o que funciona. Esses são os níveis de asa que podemos usar, isso é melhor para a classificação ou para a corrida, isso é o que queremos fazer se estiver molhado’, coisas desse tipo”.

“Eu aprecio as sextas-feiras porque nós estamos basicamente ao vivo, eu também fico no simulador durante o TL1 e o TL2”.

“Nós assistimos as câmeras onboard, ouvimos as informações, tentamos fazer a correlação dos dados o mais rapidamente possível porque há pouco tempo antes de chegarmos ao mesmo equilíbrio”.

“É claro, o simulador e a pista não são exatamente iguais, sempre existe um pouco de discrepância no equilíbrio e até mesmo no tempo de volta. Talvez a pista esteja ligeiramente mais aderente ou como na Turquia, ninguém poderia imaginar que ela estaria 15s mais lenta!”

 

LS - www.autoracing.com.br

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