Adiamento do GP da África pode manter Barcelona na F1
domingo, 25 de maio de 2025 às 8:30A incerteza contínua em torno da busca da Fórmula 1 por um Grande Prêmio na África pode favorecer os esforços de Barcelona para permanecer no calendário além de 2026.
O CEO da F1, Stefano Domenicali, há muito tempo expressa interesse em trazer o esporte de volta ao continente africano — atualmente o único ausente do campeonato mundial.
Nos últimos anos e meses, projetos em Kyalami, Cidade do Cabo e Ruanda foram cogitados. Mas em Mônaco neste fim de semana, Domenicali admitiu que o progresso nos três locais está estagnado.
“As negociações estão em andamento”, disse ele. “Estamos avançando gradualmente e trabalhando juntos para encontrar a melhor solução. Mas quando surge uma nova oportunidade, é importante garantir que ela tenha perspectivas de longo prazo”.
“Não podemos ir para um novo lugar sem ter a garantia de que ficaremos lá por muito tempo. Estamos discutindo três locais, mas não espero nenhuma decisão a curto prazo”, acrescentou Domenicali.
“Estamos realmente interessados em realizar um Grande Prêmio no continente africano, mas, por enquanto, é uma questão de encontrar o plano certo. Esperamos poder contar mais sobre esse projeto em breve”, prosseguiu.
O adiamento pode ser um acontecimento bem-vindo para os organizadores do Grande Prêmio de Barcelona, que deve perder seu título oficial do GP da Espanha para Madri a partir de 2026 — o último ano do contrato atual do Circuito da Catalunha.
No centro dos esforços de Barcelona para estender seu futuro na F1 está o ministro regional de negócios, Miquel Samper, que também atua como presidente da pista. “As negociações estão indo muito bem, avançando”, declarou Samper ao Diario Sport.
“Essa é a realidade, mas também não significa absolutamente nada. Esse tipo de negociação, com tantos interesses e tantos circuitos querendo sediar um Grande Prêmio, nos obriga a ser muito discretos, como foi o caso quando conseguimos fechar o acordo com a MotoGP e a Dorna”, explicou.
Ele acrescentou que Barcelona não está competindo apenas com Madri: “Há mais concorrência de cidades, não apenas Madri, que querem sediar um Grande Prêmio”.
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