A F1 tem medo de se comprometer com cockpit fechado, diz di Grassi

segunda-feira, 28 de março de 2016 às 14:51
Proposta da Red Bull

Proposta da Red Bull

Lucas di Grassi, piloto da Audi no WEC, acredita que a F1 não vai levar adiante o seu conceito de halo e devia, em vez disso, optar por uma solução de capota fechada.

Até agora, a Ferrari e Red Bull apresentaram dois conceitos diferentes para o sistema de proteção que está previsto para ser introduzido na F1 no próximo ano.

Mas o ex-piloto de F1 di Grassi avalia que as corridas de grand prix devem seguir o Campeonato Mundial de Endurance e usar cockpits totalmente fechados.

“Para mim, a melhor solução é uma capota fechada”, disse di Grassi. “É por isso que os carros da LMP têm capota fechada. Era aberta antes, mas a competição ficou mais dura e havia mais necessidade de melhorar a eficiência. É melhor em tudo, até na aerodinâmica”.

“Na minha opinião, os carros de F1 já parecem antigos, e muito parecidos (uns com os outros). Eles continuam testando conceitos pela metade: por exemplo, com o bico – quando vieram com esses conceitos estranhos e acabaram com um Caterham parecendo um aspirador de pó”.

“É como uma solução pela metade que vão fazer com a capota – irão fazer e depois verão que é uma porcaria. Têm muito medo de se comprometerem (plenamente) e fazer uma bagunça completa, então se comprometem pela metade e vão ver como se sai”.

O brasileiro acha que a solução da capota fechada seria benéfica para a F1, tanto do ponto de vista da segurança e quanto do desempenho.

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