Red Bull elogia Horner por projeto de motores RBPT

Christian Horner

Oliver Mintzlaff, diretor-geral da Red Bull GmbH, enalteceu o papel de Christian Horner no desenvolvimento da Red Bull Powertrains. Segundo ele, o ex-chefe de equipe foi decisivo para “encontrar as pessoas certas” para o projeto. A unidade de potência RBPT estreia em 2026, já no novo regulamento da Fórmula 1.

Sonho de Mateschitz ganha forma em 2026

A Red Bull iniciou a jornada rumo à fabricação própria de motores quando a Honda decidiu, inicialmente, deixar a categoria no fim de 2021. Além disso, esse movimento já fazia parte do sonho antigo do fundador Dietrich Mateschitz, que faleceu em 2022.

Mais tarde, a Honda voltou atrás e manteve parceria técnica com a Red Bull. No entanto, a montadora japonesa desejava maior protagonismo. Como a Red Bull já avançava no plano de construir unidades de potência próprias, o acordo não seria viável no longo prazo. Assim, a Honda firmou parceria oficial com a Aston Martin para o novo ciclo.

Enquanto isso, a Red Bull trouxe a Ford como parceira técnica. Vale lembrar que a empresa norte-americana vendeu a antiga Jaguar de Fórmula 1 para a Red Bull em 2004.

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Mintzlaff destaca risco, mas aposta no futuro

Mintzlaff admitiu que a aposta representa um grande desafio, principalmente com a mudança simultânea do regulamento aerodinâmico. Ainda assim, ele afirmou que será “especialmente interessante” avaliar o desempenho da equipe com o próprio motor.

Ele lembrou a reação inicial ao ouvir de Mateschitz que a Red Bull construiria sua própria unidade de potência. A primeira pergunta foi direta: “O que isso significa?”. Depois, veio o espanto com os custos envolvidos.

Mesmo assim, Mintzlaff fez questão de elogiar Horner. O dirigente reconheceu que o ex-chefe de equipe foi essencial para estruturar o departamento técnico e colocar o projeto de pé.

Meta é vencer a nova era

Mintzlaff afirmou que espera cumprir o desejo de Mateschitz: voltar a vencer na nova era híbrida. A confiança aumentou após Laurent Mekies reorganizar a estrutura e garantir a permanência de Max Verstappen.

Além disso, ele destacou o alinhamento entre as duas estruturas do grupo. A equipe principal contará com Verstappen e Isack Hadjar. Já a equipe satélite seguirá focada em talentos jovens, como sempre ocorreu na história da Red Bull.

Segundo Mintzlaff, essa cultura fez a diferença ao longo dos últimos 21 anos. Por isso, a Red Bull acredita que a Red Bull Powertrains poderá transformar o sonho em resultados concretos.