Aston Martin nega atraso da Honda para 2026
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025 às 9:14
Fernando Alonso
A Aston Martin reagiu rapidamente a um rumor que circulou de forma intensa após o GP do Catar. Segundo comentários de Marcin Budkowski, ex-Alpine e hoje na Eleven Sports, a Honda poderia não estar pronta para os primeiros testes de pré-temporada em 2026.
Além disso, ele afirmou que a equipe tentaria justificar um eventual atraso dizendo que Adrian Newey precisaria de mais tempo para trabalhar no carro. Entretanto, Budkowski acreditava que a verdadeira causa estaria ligada à Honda.
Mesmo assim, a Aston Martin negou a teoria e não ofereceu comentários adicionais, o que reforçou o tom firme da resposta.

Newey já influencia e muda o clima da equipe
A presença de Adrian Newey no Catar, apenas sua segunda visita a um GP de 2025, alterou o ambiente do paddock. Além disso, a coincidência com um fim de semana competitivo de Fernando Alonso – que terminou em sétimo – chamou atenção.
Alonso detalhou o impacto imediato. “Ele ainda não começou oficialmente. Porém, participou das reuniões e observou vários aspectos técnicos. Assim, funcionou como um engenheiro extra, oferecendo outra perspectiva sobre acerto e estratégia”, contou ao AS.
Depois disso, o espanhol destacou a postura ativa de Newey. “Ele está muito ativo. Antes, observava. Agora, participa de tudo. As reuniões ficam mais longas, e quando terminam, ele ainda faz perguntas específicas, inclusive para os pilotos”, explicou.
Por consequência, Alonso acredita que a equipe crescerá. “Tudo o que ele diz faz sentido. Ele pensa sempre em performance”, afirmou.
“Muitas vezes, discutimos o carro por bastante tempo sem chegar a uma conclusão sobre como deixá-lo mais rápido. Porém, ele já tem essas conclusões na cabeça e analisa tudo de forma clara”.
AMR25 continua difícil, embora o Catar tenha aliviado
Mesmo com o progresso pontual no Catar, a realidade do AMR25 continua dura. Alonso voltou a expressar a dificuldade de controlar o carro. “O carro é inguiável em vários momentos. Ele é muito mais complicado do que parece na TV”, disse ao DAZN.
Ainda assim, o sétimo lugar trouxe um raro alívio. “Feliz? Claro! Eu marquei só uns 30 pontos no ano todo e consegui 8 aqui. Além disso, ficamos no top 10 em todas as sessões. Como ninguém ultrapassa nesse circuito e todos seguiram a mesma estratégia, bastou manter a posição para dar certo”.
No entanto, o espanhol deixou claro que o cenário geral permanece preocupante. “Não foi um ano para recordar. Tivemos enormes dificuldades. E sinceramente, se todos tivessem tido pista limpa hoje, nós ficaríamos muito mais atrás”, avaliou.
Consequentemente, ele reforçou o padrão das corridas de domingo. “Classificamos bem aos sábados. Contudo, aos domingos, em pistas onde dá para ultrapassar, caímos pouco a pouco”, concluiu.
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