MOTO1000GP: GP Motul termina com duas vitórias de Manna e título da GP1000 para Gandola
domingo, 30 de novembro de 2025 às 17:50Barba, cabelo e bigode para Theo Manna no GP Motul, Super Final do MOTO1000GP neste fim de semana, entre os dias 28 e 30 de novembro, em Cascavel, no Paraná. O piloto da Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing liderou todos os treinos livres e classificatórios, fez a Superpole, venceu a Sprint e também a corrida principal da GP1000, principal categoria do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.
“Foi uma vitória muito boa. Tínhamos um ritmo forte e fechar o ano com duas vitórias foi especial. O segundo semestre mostrou o trabalho de todos. Não foi só mérito meu, é da equipe inteira. Agradeço à minha família e aos meus amigos. Outro vice-campeonato. Claro que, olhando pra trás, há coisas que poderíamos ter feito diferente, mas faz parte do esporte. Vamos seguir trabalhando. Parabéns ao Gandola pelo tricampeonato brasileiro, é mérito dele. Agora é focar no próximo ano.”
Mesmo com o fim de semana impecável, não foi suficiente para Manna conquistar o título. Por apenas dois pontos, Ramiro Gandola ficou com o campeonato e garantiu o tricampeonato do MOTO1000GP, mesmo chegando em quarto. Mauro Passarino foi o segundo na pista e terminou a temporada em terceiro. Felipe Gonçalves completou o pódio.
“Muito feliz. Trouxemos o título pra cá. Gosto muito de correr aqui. Foi um ano duríssimo pra mim, na vida pessoal e nas pistas. Agradeço a Deus, à minha equipe, aos patrocinadores e a todos na Argentina e no Brasil. Lutei muito por isso. Feliz por ser tricampeão. Agora vou aproveitar com meus filhos”, comemorou o tricampeão da Agem Racing.
Na 1000 Evo, a queda de Ricardo Fox na última volta, quando liderava a prova, confirmou o título de Julio Fortunato, da Sport Plus Racing, que chegou atrás de Gleidson Matsubara. Fox terminou como vice-campeão.
Na Light, a vitória de Eduardo Marques garantiu o título da categoria. Thiago Fonseca foi o segundo e Marcelo Miarelli o terceiro. Wesley Lima, quarto colocado, ficou com o vice-campeonato.
Na pista
Antes da largada, Theo Manna destacou a importância do sprint. “Foi muito importante ganhar a primeira corrida. Isso dá confiança para mim e para o time. Nosso ritmo é bom, então vamos tentar aplicar isso hoje. A corrida é mais longa, mas vamos dar tudo do começo ao fim e aproveitar a última do ano.”
Mauro Passarino buscava recuperação. “Ontem não foi uma boa corrida, não consegui aproveitar as poucas voltas. Muito calor e isso me atrapalhou. Hoje é mais longa, vou tentar impor ritmo, ir pra frente no começo e fechar o ano da melhor forma. Desfrutar mais do que tudo.”
Na largada, Manna manteve a ponta, seguido de Passarino e Gandola. Salom avançou para quarto. Lussiana perdeu posições após problemas. Foz assumiu a liderança da Evo.
Na segunda volta, Manna e Passarino abriram pequena vantagem. Salom pressionava Gandola, com Felipe Gonçalves logo atrás. Na Light, Eduardo Marques seguia na frente, com Wesley Lima sustentando o resultado necessário para o título.
Gandola consolidou a terceira posição. Felipe Gonçalves aumentou o ritmo e passou a atacar Salom pelo quarto lugar. Na sétima volta, Salom abandonou por problema.
Na oitava volta, Gonçalves superou Gandola. O argentino retomou o posto no décimo giro. Manna ampliou a diferença para mais de quatro segundos sobre Passarino.
A partir da volta 15, Gonçalves encostou novamente em Gandola. Fez a ultrapassagem na abertura da volta 16. Na frente, Manna controlou a liderança com margem superior a nove segundos na volta final.
Manna venceu. Passarino foi o segundo, Gonçalves o terceiro e Gandola completou em quarto. Na Evo, Ricardo Fox liderava e tinha o título assegurado até cair na última volta. Terminou como vice. Na Light a vitória de Eduardo Marques confirmou seu título.
MOTO1000GP – GP Motul – SUPER FINAL
GP1000 – 1000 Evo – 1000 Light
(Resultado da 2ª corrida deste domingo após 19 voltas)
1º) Theo Manna (BMW/GP1000), Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing, 19 voltas em 19min45s921
2º) Mauro Passarino (BMW/GP1000), Bg Race Team, a 9s486
3º) Felipe Gonçalves (BMW/GP1000), PSBK, a 10s893
4º) Ramiro Gandola (BMW/GP1000), Agem Racing, a 12s806
5º) Eduardo Burr (BMW/GP1000), PRT – Burr Motorsports, a 18s932
6º) Matthieu Lussiana (Ducati/GP1000), Cesar Barros Racing, a 52s158
7º) Gleidson Babinha (BMW/1000 EVO), Motobel Brothers, a 1min7s921
8º) Julio Fortunato (BMW/1000 EVO), Sport Plus Racing, 18 voltas, a 1 volta
9º) Eduardo Marques (Honda/1000 Light), Motobel Brothers, 18 voltas, a 1 volta
10º) Thiago Fonseca (Kawasaki/1000 Light), Nrt, 18 voltas, a 1 volta
11º) Marcelo Miarelli (BMW/1000 Light), Castrol, 18 voltas, a 1 volta
12º) Wesley Lima (BMW/1000 Light), Sport Plus Racing, a 1 volta
13º) Paulo Grochoski (BMW/1000 Light), Xmotox Evo, a 1 volta
14º) Alex Barbosa (BMW/1000 Light), Pioneiro Motonil Motors, a 1 volta
15º) Luis Ferraz (BMW/1000 Light), Team Brasil, 17 voltas, a 2 voltas
NÃO COMPLETARAM
Seba Salom
Valentín Romero
Ricardo Fox
Gustavo Silveira
Melhor volta: Theo Manna, com 1min01s666
Luvizotto vence a primeira do ano na GP600 na Super Final do MOTO1000GP em Cascavel e Maier é campeão
O Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel, recebeu neste sábado a Super Final da GP600, marcada pela primeira vitória de Ricieri Luvizotto na categoria e também pela primeira vitória da Triumph na classe com a Luvizotto Racing Team BCR. O encerramento da temporada do MOTO1000GP definiu ainda os títulos da GP600, 600 Light e 600 Master em um dia de pista quente, incidentes logo no início e disputas diretas pelas três taças em jogo.
A luta pelo título da GP600 envolvia Humberto Turquinho (JD43HPA/M78 BLU CRU), líder do campeonato, com Kevin Fontainha (JD43HPA/M78 BLU CRU) e o próprio Luvizotto ainda na disputa. A rodada também decidia o vice da 600 Light entre Vaguiner Trindade (Cesar Barros Racing) e Marcos Fortunato (Sport Plus Racing) e o título da 600 Master entre Guto Figueiredo (Prt Racing Team) e Flavio Trevizan (Flávio Motos).
A corrida terminou com a vitória histórica de Ricieri Luvizotto (Triumph/Luvizotto Racing Team BCR). Alex Oliveira (Pioneiro Motonil Motors) foi o segundo, e Humberto Turquinho encerrou em terceiro, resultado suficiente para confirmar o título da GP600.
“Essa vitória na última corrida representa a vitória da equipe, dos patrocinadores e de todo o conjunto. Começamos com uma moto que eu não conhecia e fui me apaixonando pela Triumph. Fui evoluindo cada vez mais e poder vencer depois de já ter liderado o campeonato, de ter sido vice-líder mas sem nenhuma vitória, dava a sensação de que faltava alguma coisa. Fechar essa última etapa como vencedor é especial. Foi muito satisfatório competir com pilotos de alto nível depois de mais de dez anos sem correr. Estou muito feliz. Fechamos com chave de ouro e isso dá uma energia a mais para trabalhar ainda mais para o ano que vem”, avaliou Luvizotto.
Já Humberto Turquinho comemorou o título. “Tô muito feliz. A última temporada que corri no Brasil foi em 2020 e estou muito feliz por voltar a competir aqui e ser campeão. Quero agradecer à minha equipe e dedicar esse título à minha família, à minha avó, que está no céu. Dedico a ela esse título. Feliz por encerrar essa etapa na minha vida e agora vamos trabalhar para o próximo ano. Em breve vou poder contar onde vou correr.”
Na 600 Light, Leandro Pardini (Prt Racing Team) venceu após prova consistente, seguido de Juan de la Rosa (Bg Race Team) e Edson Dionízio (DRT Racing Team). Antony Mendes já era campeão antecipado. Com o quarto lugar, Vaguiner Trindade garantiu o vice-campeonato.
Na 600 Master, Guto Figueiredo venceu e conquistou o título após disputa direta com Flavio Trevizan, decidida por apenas 0s057. Regis Santos completou o pódio. “Foi uma surpresa. Treinei muito este ano, me dediquei e abri mão de trabalho e família para estar aqui. Sempre andei de moto 1000cc e esta foi minha primeira temporada na 600. Estrear e ser campeão no primeiro ano é especial. Agradeço ao meu time, à minha família e aos patrocinadores. Estou aqui para mostrar que idade não faz diferença. Tenho 54 anos e ando no meio da galera. A limitação está na cabeça”, comemorou Guto.
NA PISTA
Humberto Turquinho largou na pole, seguido de Kevin Fontainha e Agustín Donatti (Castrol). “Pra mim essa é a corrida mais tranquila da temporada, porque a gente vai fechar o ano. Agora é só terminar a corrida, se divertir e estou confiante para fazer uma boa corrida e sair com o título”, disse Turquinho ainda no grid. Kevin também projetava a prova. “O campeonato está difícil, ficamos uma etapa fora e estamos com 15 pontos atrás, mas tudo pode acontecer. Vamos em busca da vitória para fechar o ano com chave de ouro.”
A largada trouxe mudanças imediatas. Donatti saltou forte e entrou no S junto de Kevin e Turquinho. Na segunda volta, um incidente mudou o panorama: Kevin caiu após perder a frente e, logo depois, Ricardo Fox (Bieffe Racing Team/Triumph/Castrol) e Ronaldo Ranieri (Plena Saúde PSBK) também caíram. Os três abandonaram.
Com o pelotão reorganizado, Donatti, Ricieri, Alex Oliveira e Turquinho seguiram no mesmo ritmo. Donatti abandonou por quebra de pedaleira, abrindo espaço para Ricieri e Alex decidirem a prova. Turquinho manteve ritmo controlado, administrando o campeonato.
Nas voltas finais, Ricieri assumiu a liderança na freada da curva zero e sustentou a pressão de Alex até a bandeirada. Na Master, Guto Figueiredo superou Flavio Trevizan por 0s057. Na Light, Leandro Pardini liderou de ponta a ponta.
Ricieri Luvizotto venceu após 16 voltas. Alex Oliveira terminou em segundo e Turquinho em terceiro, confirmando o título da GP600. Pardini venceu a Light e Guto venceu a Master. Kevin Fontainha registrou a melhor volta da prova com 1min04s862.
MOTO1000GP – GP Motul – SUPER FINAL
GP600 – 600 Light – 600 Master
(Resultado da corrida deste domingo após 16 voltas)
1º) Ricieri Luvizotto (Triumph/GP600), Luvizotto Racing Team BCR, 16 voltas em 17min44s504
2º) Alex Oliveira (Kawasaki/GP600), Pioneiro Motonil Motors, a 0s748
3º) Humberto Turquinho (Yamaha/GP600), JD43HPA/M78 BLU CRU, a 5s379
4º) Joao Fascineli (Kawasaki/GP600), Fascineli Racing, a 18s712
5º) Leandro Pardini (Kawasaki/600 Light), Prt Racing Team, a 29s972
6º) Guto Figueiredo (Kawasaki/600 Master), Prt Racing Team, a 32s641
7º) Flavio Trevizan (Kawasaki/600 Master), Flávio Motos, a 32s698
8º) Roan Della Rosa (Yamaha/600 Light), JD43 HPA Racing, a 35s612
9º) Edson Dionízio (Kawasaki/600 Light), DRT Racing Team, a 47s927
10º) Regis Santos (Kawasaki/600 Master), Nrt, a 49s028
11º) Vaguiner Trindade (Kawasaki/600 Light), Cesar Barros Racing, a 49s719
12º) Michael Tanga (Kawasaki/600 Light), Plena Saúde PSBK, a 55s859
13º) Marcos Kawasaki (Kawasaki/600 Master), Prt Racing Team, a 1min9s444
14º) Kevin Fontainha (Yamaha/GP600), JD43HPA/M78 BLU CRU, 15 voltas, a 1 volta
15º) Antony Mendes (Kawasaki/600 Light), W2V Racing, 14 voltas, a 2 voltas
16º) Agustin Donatti (Triumph/GP600), Castrol, 12 voltas, a 4 voltas
Melhor volta: Kevin Fontainha, com 1min04s862
Victor Hugo vence chegada por 0s036 na Motul 300V Cup na Super Final do MOTO1000GP
O Autódromo Internacional Zilmar Beux, em Cascavel, recebeu neste domingo a Super Final do MOTO1000GP. O GP Motul, oitavo fim de semana de disputas do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade em 2025, foi realizado entre os dias 29 e 30 de novembro. A categoria de formação subsidiada pela multinacional francesa que nomeou o GP encerrou o calendário deste ano.
A Motul 300V Cup registrou uma das chegadas mais apertadas da temporada. Victor Hugo (Fascineli Racing) venceu após 14 voltas com 0s036 de vantagem sobre Mateo Mayorga (Bg Race Team), com Santiago Vogel (Lomeu Motors) em terceiro.
“Só agradecer a Deus, minha família e todos que torcem por mim. Tivemos um problema na moto no fim, mas a vantagem que abrimos deu para segurar”, contou Victor Hugo.
Na sequência, Vladimir Correa comemorou o bicampeonato da 300 Master. “Agora posso dizer que sou bicampeão brasileiro. Na etapa anterior deu tudo errado, hoje quase aconteceu de novo, mas deu certo. Representa muito para mim, é trabalho e dedicação. Ver meu filho aqui também é orgulho demais.”
Caua Rocha (040 Race Team) chegou à etapa como campeão antecipado da Motul 300V Cup. “Ainda bem que eu já era campeão. Estava tudo bem, mas o Alex caiu e me acertou. A corrida estava disputada. Parabéns para o Vitinho, está andando muito. Fechamos o ano como campeões.” O resultado também confirmou o vice-campeonato geral e o bicampeonato da 300 Master para Vladimir Correa, que terminou em quarto e fez a melhor volta da corrida.
NA PISTA
O grid reuniu três objetivos distintos, com Caua Rocha (040 Race Team) defendendo a pole e buscando fechar o ano na frente, Alex Bernardes (Wb Racing 016) tentando vencer a última prova do calendário e Vladimir Correa administrando o próprio ritmo para não comprometer o título da 300 Master. “Preciso ser inteligente. Se eu zerar, arrisco o campeonato”, afirmou Correa antes da largada.
A prova começou com Victor Hugo (Fascineli Racing) na liderança logo na primeira volta. Alex Bernardes (Wb Racing 016) e Caua Rocha (040 Race Team) vinham na sequência, enquanto Santiago Vogel (Lomeu Motors) e Mateo Mayorga (Bg Race Team) se mantinham próximos. O pelotão seguiu compacto nas primeiras voltas e, na sétima, a diferença entre os cinco primeiros era de apenas 0s139.
Houve várias trocas de posição. Mateo (Bg Race Team) alcançou o segundo lugar, Caua recuperou terreno e Alex voltou ao top 3 pouco depois. A corrida mudou na volta 12, quando Caua Rocha (040 Race Team) e Alex Bernardes (Wb Racing 016) se tocaram e abandonaram, tirando dois competidores diretos da disputa pelo pódio. A situação abriu caminho para a recuperação de Vladimir Correa, que subiu ao quarto lugar e passou a administrar o resultado necessário para garantir o vice geral e o bicampeonato da 300 Master.
Na luta pela vitória, Victor Hugo (Fascineli Racing) manteve a liderança mesmo com problemas na moto nas voltas finais. Mateo (Bg Race Team) pressionou até a linha de chegada, mas não encontrou espaço para a ultrapassagem. A diferença final de 0s036 foi uma das menores de toda a temporada.
Santiago Vogel (Lomeu Motors) confirmou o terceiro lugar. Helena Oregana (Bg Race Team) terminou em quinto após corrida consistente.
MOTO1000GP – GP Motul – SUPER FINAL
Motul 300V Cup – 300 Master
(Resultado da corrida deste domingo após 14 voltas)
1º) Vitor Hugo (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), Fascineli Racing, 14 voltas em 17min46s225
2º) Mateo Mayorga (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), Bg Race Team, a 0s036
3º) Santiago Vogel (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), Lomeu Motors, a 0s280
4º) Vladimir Correa (Yamaha/300 Master), a 5s976
5º) Helena Oregana (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), Bg Race Team, a 15s212
6º) Jorlan Larceda (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), Luvizotto Racing Team BCR, a 15s768
7º) Junio Bereta (Yamaha/300 Master), Bg Race Team, a 26s707
8º) Junio Nascimento (Yamaha/300 Master), RBR Racing Team, a 47s227
9º) Kadu Silva (Yamaha/GP300 Motul 300V Cup), 040 Race Team, a 47s389
10º) Douglas Russo (Yamaha/300 Master), Sport Plus Racing, a 51s178
11º) Elton Azevedo (Yamaha/300 Master), 040 Race Team, 13 voltas, a 1 volta
NÃO COMPLETARAM
Caua Rocha
Alex Bernardes
Melhor volta: Vladimir Correa, com 1min15s047
João Fascineli vence a Super Final da Daytona 660 Cup no MOTO1000GP em Cascavel (PR)
A Super Final da Daytona 660 Cup, disputada na tarde deste sábado (30) durante o GP Motul, começou com novidade fora da pista. A Triumph Motorcycles do Brasil apresentou a edição especial da nova Daytona 660, Shibuya Garage x Teidy, inspirada no modelo da categoria e limitada a 60 unidades.
Com os títulos já definidos na Cup com Cauã Rodrigues e na Light com Fabrício Zamperetti, o foco estava no vice-campeonato. Kaká Fumaça largou na pole, seguido por João Fascineli, enquanto Pedro Balla saiu da sexta posição.
A corrida manteve o padrão da temporada com disputa intensa do início ao fim. João Fascineli (Fascineli Racing) venceu sua primeira prova na categoria. Kaká Fumaça (Projeto P1) chegou em segundo apenas 0s042 atrás e garantiu o vice-campeonato. Cauã Rodrigues (DRT Racing Team) terminou em terceiro a 0s099 do vencedor. Pedro Balla (Cajuru Racing) foi o quarto e Cauã Buzo (Pioneiro Motonil Motors) completou o top 5.
“Fiz uma boa largada, consegui assumir a frente e seguimos disputando posições até o fim. No final, retomei a liderança e venci. Agradeço à minha equipe e a todos que torcem por mim. Ao Kaká, que está aqui do meu lado, nós tínhamos combinado a dobradinha. Obrigado a todos e até ano que vem”, comemorou Fascineli.
Na Daytona 660 Light, Fabrício Zamperetti (Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing) confirmou a campanha perfeita com a oitava vitória em oito etapas. Flavio Trevizan (Flávio Motos) foi o segundo e Thiago Rivera (Cesar Barros Racing) o terceiro. O piloto da Cesar Barros Racing ficou com o vice-campeonato da categoria.
“Não tem nada melhor do que começar numa categoria com um título. Muito trabalho. Tive a sorte de contar com uma moto muito boa e sou apaixonado por ela. Agradeço à minha família e a todos que torcem. É uma superação, porque é uma categoria nova, moto mais forte. Vim da base e tudo fica mais difícil. Defino tudo como amor, porque a gente ama a moto, a gente sofre, passa calor, desgasta, cai, se machuca… é amor, amor pela motovelocidade”, contou, emocionado, Zamperetti.
Na pista
Kaká Fumaça chegava para a Super Final confiante depois de um fim de semana forte com a Projeto P1. “Final de semana foi incrível. Tô com uma expectativa boa, conseguimos ser líderes nos últimos dias e quero fazer barba, cabelo e bigode. Sei que é importante pensar no Pedro Balla, mas estou focado em fazer o meu melhor e buscar essa vitória. A gente começou o ano ganhando e quer terminar ganhando também.”
Cauã Rodrigues, já campeão pela DRT Racing Team, largava leve, mas competitivo. “Tô tranquilo, confiante. Fui rápido o fim de semana inteiro. Já estou com o título, então é para me divertir, mas se tiver chance de ganhar eu vou ganhar, não vou dar mole.”
Na largada, João Fascineli, da Fascineli Racing, pulou na frente, seguido de perto por Kaká e Cauã. Pedro Balla, da Cajuru Racing, acompanhava o ritmo do pelotão principal. A disputa se manteve intensa entre os três primeiros, com mudanças constantes de posição e todos andando no mesmo ritmo.
Na parte final da corrida, Fascineli conseguiu estabilizar a liderança, enquanto Kaká e Cauã alternavam ataques diretos, sem que nenhum conseguisse abrir vantagem. Os três seguiram colados até a última volta, onde a definição ficou para a reta final. Na Light, Fabrício Zamperetti confirmou mais uma atuação sólida com a Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing, mantendo o domínio da temporada.
A vitória ficou com João Fascineli, que cruzou a linha apenas 0s042 à frente de Kaká Fumaça. Cauã Rodrigues completou o pódio, a 0s099 do líder, selando mais uma chegada apertada da Daytona 660 Cup.
MOTO1000GP – GP Motul – SUPER FINAL
Daytona 660 Cup – Daytona 660 Light
(Resultado da corrida principal deste domingo após 15 voltas)
1º) Joao Fascineli (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Fascineli Racing, 15 voltas em 17min17s066
2º) Kaka Fumaca (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Projeto P1, a 0s042
3º) Caua Rodrigues (Triumph/DAYTONA 660 Cup), DRT Racing Team, a 0s099
4º) Pedro Balla (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Cajuru Racing, a 5s841
5º) Caua Buzo (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Pioneiro Motonil Motors, a 5s868
6º) Hebert Pereira (Triumph/DAYTONA 660 Cup), W2V Racing, a 5s883
7º) Fabrício Zamperetti (Triumph/DAYTONA 660 Light), Ipiranga Lubrificantes Camargo Bioleve Racing, a 24s807
8º) Lucas Bessa (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Pioneiro Motonil Motors, a 27s911
9º) Welber Barros (Triumph/DAYTONA 660 Cup), Brothers Racing Team, a 30s646
10º) Flavio Trevizan (Triumph/DAYTONA 660 Light), Flávio Motos, a 30s819
11º) Thiago Rivera (Triumph/DAYTONA 660 Light), Cesar Barros Racing, a 53s210
12º) Lincoln Camilo (Triumph/DAYTONA 660 Light), Cajuru Racing, a 1min4s990
13º) Rafael Capua (Triumph/DAYTONA 660 Light), Club Trackday a 1 volta
Melhor volta: Cauã Rodrigues, com 1min07s938
A Daytona 660 Cup é uma categoria do MOTO1000GP desenvolvida em parceria com a Triumph Motorcycles Brasil. Estreante na temporada 2025, reúne exclusivamente motos Daytona 660 em um grid padronizado, garantindo alto nível técnico e mantendo acessibilidade para pilotos em ascensão.
cascavel, Moto1000GP
ATENÇÃO: Comentários com textos ininteligíveis ou que faltem com respeito ao usuário não serão aprovados pelo moderador.
