Hamilton vive novo colapso e 2026 vira ano decisivo
domingo, 30 de novembro de 2025 às 9:15Lewis Hamilton vive um dos momentos mais duros da carreira. Consequentemente, seu declínio recente no GP do Catar reacendeu dúvidas sobre o futuro do sete vezes campeão. Além disso, Pedro de la Rosa, ex-companheiro na McLaren e hoje comentarista da DAZN, alertou que 2026 pode ser a última oportunidade para recuperar o nível que o consagrou.
Queda acentuada no Catar
A situação de Hamilton piorou consideravelmente no Catar. Ele perdeu a disputa interna por 18 a 5 para Charles Leclerc. Isso representa o pior revés que qualquer companheiro sofreu diante do monegasco, superando Marcus Ericsson, derrotado por 17 a 4 em 2018. Assim, o desempenho interno evidencia um problema real.
Além disso, Hamilton não conseguiu escapar do primeiro segmento da classificação em duas corridas seguidas. Algo semelhante só havia acontecido quando a Ferrari usou substitutos emergenciais, em 2009, com Luca Badoer e Giancarlo Fisichella após o acidente de Felipe Massa. Por isso, a situação se torna ainda mais preocupante.
No paddock, Hamilton tentou evitar câmeras. Enquanto isso, Pierre Gasly o abordou depois da corrida curta e comentou: “Você está péssimo.” Hamilton respondeu rapidamente: “Eu sei. Sem brincadeira, Sherlock.” Esse episódio mostra o desgaste emocional que ele enfrenta.
Quando perguntaram o que precisava mudar antes da corrida de domingo, Hamilton perdeu a paciência. Ele afirmou: “Vou ficar aqui o dia inteiro. É inacreditável.” Por outro lado, Leclerc concordou que o desempenho da Ferrari no Catar foi “horrível”, mas o placar interno deixa claro quem se adaptou melhor.

Ferrari sente desgaste mental
Frederic Vasseur, chefe da Ferrari, reconheceu que o desgaste psicológico teve grande impacto na temporada. A equipe interrompeu o desenvolvimento aerodinâmico de 2025 já em abril. Por isso, o moral do grupo ficou ainda mais abalado.
Vasseur explicou: “Foi uma decisão dura. Talvez eu tenha subestimado o lado psicológico. Quando você sabe que não trará atualizações e ainda restam 18 ou 20 corridas, a gestão fica complicada.” Portanto, a pressão mental sobre os pilotos aumenta a cada prova.
De la Rosa aponta origem da queda
De la Rosa acredita que o declínio de Hamilton não começou na Ferrari. Para ele, o problema real é o regulamento de efeito solo, introduzido em 2022. Desde então, não se vê mais o Hamilton agressivo, rápido e completo que disputou o título em 2021. Além disso, ele reforçou que o britânico também não brilhou contra George Russell na Mercedes. Assim, o problema parece estrutural.
Portanto, De la Rosa avalia que 2026 pode selar o destino do britânico: “Se no ano que vem voltarmos a ver o Hamilton que conhecemos por décadas, ótimo. Caso contrário, será algo mais sério do que o efeito solo. E ele terá de pensar muito sobre o que fazer — porque o dia de todos chega.”
Enquanto isso, os fãs e a imprensa observam atentamente, sabendo que cada corrida pode ser decisiva para o futuro do sete vezes campeão.
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