Verstappen considera deixar F1 dependendo das regras de 2026

Max Verstappen

Verstappen perde ritmo no GP do Catar

A campanha de Max Verstappen pelo título sofreu novo revés nesta sexta-feira no GP do Catar. O piloto da Red Bull conseguiu apenas o 6º lugar na classificação sprint, ficando atrás de Yuki Tsunoda pela primeira vez na temporada.

“Não foi bom”, admitiu Verstappen, citando saídas de frente e o efeito de saltos do carro como motivos para a falta de desempenho.

Enquanto isso, o chefe da Red Bull, Laurent Mekies, disse ao Canal Plus que a equipe investiga se um primeiro momento fora da pista danificou o assoalho do carro.

“Ainda é cedo para afirmar se há algum problema, mas não tivemos o desempenho que esperávamos. Na primeira volta fomos um pouco largos – muito largos, de fato”, comentou Mekies. “Será que isso danificou o assoalho? É nisso que estamos focando.”

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McLaren se aproveita do momento e Piastri lidera

Enquanto Verstappen lutava com o carro, Oscar Piastri aproveitou o momento perfeito. O australiano, que vinha de desempenho irregular e rumores de tensão com a McLaren, conquistou a pole para o sprint.

“Ele perdeu confiança na equipe”, afirmou Michael Schmidt, correspondente da Auto Motor und Sport. “Mark Webber me contou que haverá negociações sérias neste inverno.”

O líder do campeonato, Lando Norris, larga apenas em terceiro, atrás de Piastri e George Russell, mas avaliou a situação com sinceridade: “Ultrapassar é impossível, então provavelmente vou terminar em terceiro.”

Norris segue 24 pontos à frente de Verstappen e Piastri, com uma sprint e dois Grandes Prêmios restantes.

Verstappen mantém postura relaxada apesar da pressão

Apesar da temporada difícil, Verstappen ainda está na disputa pelo título. No entanto, ele comentou de forma irônica a vantagem da McLaren:

“Se eu tivesse a McLaren este ano, nem estaríamos falando de campeonato. Eles venceram o campeonato de construtores tão cedo que – bem – você pode imaginar o resto.”

Observadores notaram o quão relaxado Verstappen parece, mesmo com as chances diminuindo. Ele reforçou que não está emocionalmente ligado à Fórmula 1 e sugeriu que poderia se afastar dependendo das regras de 2026:

“Meu contrato vai até 2028, mas tudo depende das novas regras em 2026, e se forem legais e divertidas. Se não forem divertidas, não vejo razão para continuar. Vencer sete títulos não é algo que eu precise alcançar antes de sair. Posso deixar o esporte amanhã mesmo.”