Hamilton relata dor e frustração em Las Vegas

Lewis Hamilton

Avanço inicial, mas corrida complicada

Lewis Hamilton afirmou que se sentiu “terrível” após terminar apenas em oitavo no Grande Prêmio de Las Vegas. O britânico largou em 19º, porém avançou ainda na primeira volta, já que vários pilotos se envolveram em colisões à sua frente. Apesar disso, ele não conseguiu ultrapassar Nico Hulkenberg, da Sauber, pelo nono lugar. Ganhou duas posições pala desclassificação da McLaren.

Ele cruzou a linha de chegada meio minuto atrás de seu companheiro de equipe Charles Leclerc. A diferença aumentou ao longo da corrida, o que só ampliou sua frustração. “Sinto-me terrível”, declarou Hamilton ao canal Sky. “Foi a pior temporada da história. Por mais que eu tente, tudo continua piorando. Estou tentando de tudo, dentro e fora do carro.”

Erro na classificação e início difícil

Hamilton largou na última fila após um erro na fase inicial da classificação. Ele abortou sua volta final na primeira fase (Q1), pois acreditou ter visto a bandeira quadriculada de forma equivocada. Assim, perdeu a chance de avançar.

O equilíbrio do carro também o incomodou desde o início da corrida. “Lutei muito”, disse ele ao canal oficial da Fórmula 1. “Depois da largada, comecei a sofrer com equilíbrio. E estou lutando com os freios. Travo as rodas dianteiras e depois travo as traseiras. Não existe meio-termo. Nenhum ponto de equilíbrio. Aí eu comecei a alcançar Hulkenberg, mas num ritmo muito lento.”

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Contato com Albon e possível dano

Alexander Albon tocou no carro de Hamilton nas voltas iniciais. O piloto da Ferrari suspeita que o toque tenha causado um dano que alterou o comportamento do carro. “Acho que sofri algum dano com a Williams. Depois disso, tudo mudou”, afirmou.

Sequência difícil e críticas internas

Hamilton vive uma fase complicada. Nas últimas seis corridas, somou quatro oitavos lugares e um quarto lugar em Austin. Ele chegou a Las Vegas após abandonar a etapa anterior no Brasil devido a danos no carro.

Suas críticas frequentes ao próprio desempenho parecem ter provocado reação interna. O diretor-executivo da Ferrari, John Elkann, afirmou depois da corrida anterior que os pilotos “devem se concentrar em pilotar e falar menos”.